Considero-me uma trintona média, logo, representativa da Classe... mas posso estar enganada...

30
Nov 08

 

A vida é fantástica.

 

Quando passamos um mau bocado na vida, tudo nos parece desprovido de sentido e despropositado. Já tive alguns desses momentos na minha vida. É possível que tivesse boas razões para ficar quase desesperada em algumas, pouco noutras. A vida também é assim: temos razão algumas vezes, outras não. Eu costumo dar o exemplo de um filme de animação já um pouco antigo, em que um dos personagens diz que o mais pequeno fio de uma carpete não tem noção da sua importância no desenho final... E, na minha opinião, os episódios da nossa vida são similares... Quando deparamos com uma coisa menos positiva, não conseguimos imediatamente entender que faz parte do processo de aprendizagem que é a própria vida.

 

Hoje tenho a tranquilidade necessária para «jogar xadrez emocional». Não tanto quanto gostaria, mas tenho muito mais do que há precisamente um ano atrás. Apesar de saber que eles não vão ler o blog, obrigada a todos quanto contribuiram para esta minha evolução. Resumindo, obrigada a todos os rafeiros e mais uma ou outra espécie. Hoje tenho a experiência necesssária para saber que nem sempre conseguimos cumprir o que prometemos. Temos várias soluções aqui. Não prometer, tentar a todo o custo cumprir o prometido, não "exigir" promessas... e acima de tudo, entender que somos humanos e falhamos. Hoje entendo que quando as pessoas (e reparem, estou a tentar não ser feminista e falar apenas no género masculino) não cumprem as suas promessas, e o que têm a perder é demasiado grande, tentem, a todo o custo, esconder. É da natureza humana. Se fiz asneira, se tenho hipóteses de não ser descoberto... prefiro apostar as minhas hipóteses e tentar agarrar-me ao que não quero arriscar perder...

 

Jogar "xadrez amocional" é ter o sangue frio para querer e não mostrar. É, apesar de eu não jogar, saber fazer um bom bluff num jogo de poker. É mostrar o "chocolate" e depois de ter o cliente interessado dizer que afinal o chocolate está reservado... E reparem, não é "vendido"... Porque isso seria irremediável... E em relações humanas isso não existe...

 

É ter a tranquilidade necessária para sentir os sinais de que o outro também está a jogar e conseguir lidar com isso calmamente... Isso ou que está a (ou em vias de) comer outro chocolate!!! :-D

 

E depois de se sentir este tipo de sinais, pensar com muita tranquilidade e muito realisticamente... Quase toda a gente gosta de chocolate... ;-) Já não acredito em "morrer de amor"... por isso, quando isto acontece: "I will survive!"


 

publicado por Trintona(inha) às 22:28
sinto-me: Fixe!
música: Beyoncè - If I were a boy

27
Nov 08

 

Já me tinha ocorrido antes, mas só há uns dias me consciencializei (será que plenamente?) que a minha herança familiar em relação aos relacionamentos é muito má. Os meus avós não viveram juntos até ao fim dos seus dias... Nem maternos nem paternos... Dos muitos irmãos que o meu pai tinha, nenhum deles teve um casamento feliz.... e actualmente só um se mantém casado. Dos filhos deles, nenhum é actualmente casado... um solteiro e todos os outros divorciados. Do lado materno,  são menos, mas nem por isso mais felizes... E apesar de não haver uma grande proximidade entre mim e elas (são todas mulheres), as notícias que me chegam é que nenhuma é feliz no relacionamento... simplesmente vão arrastando as situações, como outrora eu já fiz.

 

Será que é assim em todas as famílias? Será que existem realmente aqueles velhinhos que viveram toda uma vida ao lado um do outro e se sentem verdadeiramente felizes com essa opção? Na minha família ou nos meus conhecimentos não existem casos desses. Vendo bem as coisas, acho que não conheço um daqueles casais de velhinhos felizes com a vida que levaram...

 

Quando penso neste assunto, fico com muitas dúvidas se é isso que quero para mim. Ser realmente feliz com um homem o resto dos meus dias (de preferência muitos anos)... Será que ainda acredito que isso é possível? Uma vida a dois está longe de ser fácil. Partilha, amor, carinho... Acredito que seja possível mas vivi muito pouco isso para o sentir como o meu passado. E as cedências? Os problemas podem e devem ser encarados como desafios, já sei... Os problemas são vistos como negativos, os desafios são para ser ultrapassados. É uma boa forma de encarar a coisa. Mas... as famílias, a gestão do tempo, a gestão financeira, as divergências de opinião, os problemas com os filhos, o consumismo... tantos os problemas possíveis... Estatísticamente, é mais provável falhar do que acertar!!! :-)

 

E esta perspectiva, vinda de alguém que até há bem pouco tempo nem acreditava que queria voltar a ter uma relação... não está mal, penso eu. Embora ainda seja um longo caminho a percorrer...

 

Beijo!

 

publicado por Trintona(inha) às 20:55
música: As Mais Belas Canções de Natal - Toca o Sino
sinto-me: Introspectiva!

24
Nov 08

Há algum tempo atrás, alguém me disse que as relações só deviam durar enquanto fossem boas.

 

E foi um aviso à navegação. Desnecessário, convenhamos. Mas interessante. Senão, vejamos.

 

Duas pessoas conhecem-se. Saem. Curtem-se. Envolvem-se. Assumem uma relação. Primeiro, uma em relação à outra. Depois, em relação à família, amigos, mundo. Em alguns casos, haverá uma evolução. Vivem juntos, compram/alugam casa, preparam um casamento... Filhos...

 

Antes destas últimas etapas, por vezes, instala-se o "desamor". Se ainda não há um compromisso que envolva crianças, uma casa, famílias... na grande maioria das vezes, vai cada um à sua vida, ainda que, muito provavelmente, um deles com o coração partido... Mas... quando valores "mais altos" se levantam? Crianças... como explicar-lhes sem lhes arruinar a vida? A casa, nos dias de crise... Por vezes já é tão difícil suportá-la com dois ordenados, quanto mais com um? O estigma (na minha opinião, cada vez menor, mas ainda existente) de se ser "divorciado" ou "separado"... O assumir que um sonho que não se conseguiu levar a bom porto... 

 

Agora... Perante todos os factores que mencionei e outros que sempre escapam... Valerá a pena manter uma relação que nos sufoca, que nos mata aos poucos? Não. Um redondo não. E vivi demasiados anos a experenciar estes e outros péssimos sentimentos para ter sequer dúvidas. Daí digo, muito embora a pessoa que me fez o aviso não imagine sequer que eu escrevo um blog, quanto mais que esta trintinha sou eu... Não era necessário...

 

Beijos!

publicado por Trintona(inha) às 21:39
música: Fall For You - Secondhand Serenade
sinto-me: Levada da breca, outra vez!!!
tags:

20
Nov 08

Hoje apetece-me meter em assuntos complicados. Complicados e sérios. Ocorreu-me ir fazer uma pesquisa bloguística para saber o que já foi escrito por mulheres sobre o assunto, mas assim enviesava a conversa...

 

Então, hoje apetece-me escrever sobre o que define bom sexo para uma trintinha como eu. Como eu, não adianta definir. Está escarrapachado nos posts deste blog. Bom sexo... Ora vamos lá. Não sei por onde começar. Sei bem do que gosto, mas passar para palavras todo um conjunto de "definições"... não é fácil...

 

Penso que há várias áreas a avaliar no sexo. Os factores relacionados com o parceiro... Connosco próprias... Com o momento... Com o ambiente... Com o que sentimos pelo parceiro... A qualidade do acto per si... E a quantidade (com sorte)... Vou escrevendo isto e pensando... Não admira que os homens nos considerem complicadas... Para a grande maioria dos homens, é sexo por sexo e ponto final... Mas avançando...

 

Os factores relacionados com o parceiro... Obviamente só posso falar por mim, mas não devo ser assim tão diferente da maioria das mulheres, quando digo que o próprio parceiro é muito importante. O seu corpo, o seu cheiro, a forma como está a lidar com a situação, connosco... O corpo, depende muito da mulher. Há quem goste de um corpo musculado (eu gosto q.b.), pouco peludo (eu, nada), há quem dê muitíssima importância à cara (eu gosto de olhar no momento H, por exemplo :-D)... Há de tudo, penso eu. O cheiro... é muito subjectivo para escrever sobre ele. Mas posso dizer que, se uma mulher está mesmo interessada no homem, o seu cheiro verdadeiro pode ser um poderoso afrodisíaco... e aqui nem vale a pena falar sobre o necessário banho, e tal... A forma como está a lidar connosco, com aquele momento...  Outro item difícil de descrever... Tem que haver à vontade... um pouco de sabedoria (já não tenha pachorra para ensinar o que quer que seja... ir à descoberta é uma coisa, ensinar básicos... naaa)... uma boa auto-estima... que transparece, não nos enganemos...

 

Os factores relacionados connosco próprias... é injusto para com os homens, mas pode ter muita influência. Eu, por exemplo, sei que há momentos propícios a que a experiência seja mais inesquecível do que outros, por exemplo... momentos em que me sinto on top of the world... muito pouco me levará muito longe... Pelo contrário... momentos em que me sinto pouco atraente... o parceiro pode-se esforçar ao máximo, mas mesmo que me faça chegar lá... não será tão "o máximo" que a experiência, só por si, me podia proporcionar...

 

O momento. Bom, o momento prende-se muito com o factor seguinte, o ambiente. Andam interligados. O local... pode ser inibidor... ou completamente afrodisíaco... Já aqui disse isso e fui mal interpretada. Mas se o homem com quem quero muito partilhar a minha intimidade me levar para casa... Imaginem, entrar numa casa desarrumada... com a Playstation pelo chão... garrafas de cerveja vazias... Ou uma casa minimamente acolhedora, com incenso... uma velas... uma bebida simpática para mim... Qual será o ambiente que despoletará em qualquer mulher vontade de fazer amor/sexo?!

 

O que sentimos pelo parceiro. Ora bem. Uma questão fulcral, para mim. Já aqui escrevi sobre isso. Quando estamos a ter sexo com alguém apenas porque queremos, por nós apenas... Procuramos o nosso prazer. Quando temos prazer por sabermos que o estamos também a proporcionar àquela pessoa que é especial para nós... Hum...

 

A qualidade e quantidade do acto. Ora bem. Para mim, que não gosto de comer sempre a mesma coisa... Fazer sempre o mesmo tipo de sexo, na mesma posição, por exemplo... SECA!!! Por isso, essencial é variar. De sítio, de posição, de tipo (:-O)... Introduzir umas novidades, se a relação já o pedir... Fantasias... In love and war all ir fair... Quantidade... só por si não define grande coisa... Agora, se numa noite se gastar uma caixa... Oh-lá-lá!!! Ou seja, a qualidade é muito mais importante que a quantidade... mas se se puder ter um dois-em-um... :-D

 

Muito provavelmente, esqueci-me de uma data de coisas. Há quem diga que quando começo a pensar em sexo, me esqueço de tudo o resto... ;-) Por isso... um post com este tema com tantas linhas...

 

Beijos!

 

 

 

 

 

 

 

publicado por Trintona(inha) às 23:09
música: Alexandre Pires - Depois Do Prazer :-D
sinto-me: Uuuh!!!
tags:

19
Nov 08

Há vários dias que não escrevo. Tenho noção disso. E, como sempre, não é que me falte assunto. Às vezes, quanto mais temos por onde escolher, mais confusos ficamos.

 

O fim-de-semana foi, no mínimo, agitado. Apesar de tudo o que podia ter corrido mal, foi bom. Serviu para pôr alguma ordem nesta cabeça. Adicionar mais algumas confusões, mas, com estas, eu aguento...

 

Neste blog que descobri recentemente, explica de uma forma muito acessível, porque é que as mulheres gostam "mais" dos bad-boys... Não é que a questão me tire o sono, mas penso sobre isso de vez em quando. Chamam-lhe o "Complexo de Messias" e, pelo que interpretei, baseia-se no sentimento que a mulher experimenta quando fantasia que é ela a mulher especial que vai mudar aquele homem que qualquer pessoa vê como incorrigível... Confesso que um bad-boy tem algum encanto... Quanto mais não seja, imaginando um bad-boy e um dos outros na cama... ;-)

 

E isto leva o meu pensamento a outra área relacionada... Porque é que os "bonzinhos" parecem só atrair as "vacas"? E aqui entra apenas a minha teoria... Porque elas têm um apurado faro para ver quem cai nas tretas delas... E eles, coitados, ou por ingenuidade ou porque a vida ainda não lhes mostrou o suficiente, caiem sempre... O problema é que é como em tudo na vida... Quando acontece uma vez... ok... duas... hum, grande azar... três... talvez o problema seja nosso...

 

E o Natal está aí à porta... A árvore já está montada... O presépio... As luzes... Miúdos a quanto obrigam! ;-) Quero criar boas memórias para os meus filhos, mas não relacionadas com o consumismo desenfreado que, nos últimos anos se tem visto... Festejar o Natal pelo que significa... Valores de família, de respeito pelo outro... de amor... Estarei a pedir demais?

 

E voltei ao meu programa físico... Sabe tão bem entrar naquela água deliciosa... Sentir que o meu corpo aguenta cada vez mais...

 

Beijos!

 

 

publicado por Trintona(inha) às 20:16
música: Jordin Sparks & Chris Brown - No air
sinto-me: Na maior...

11
Nov 08

 

Não sou pessoa dada a depressões.

 

Sou daquele género de pessoa que vê o copo sempre meio cheio. Nem é um esforço... sou assim e pronto.

 

Mas no dia em que coloquei o penúltimo post via mesmo tudo negro. Apetecia-me fugir. Talvez fosse TPM... :-D

 

Hoje, por exemplo... não me sinto bem fisicamente, mas estou muito bem psicologicamente...

 

A vida é simples, nós é que a complicamos... E para quê? No meu dia-a-dia profissional vejo tantos problemas, bem graves... Talvez isso contribua para a minha visão positiva da vida.

Viver o dia de hoje tentando fazer dele o melhor possível com o que a vida nos dá... Tentar não magoar ninguém... Se pudermos contribuir um pouquinho para a felicidade dos que nos rodeiam... Seremos pessoas bem mais felizes assim... E claro, ter sempre em conta que há sempre um motivo para tudo... Talvez a razão pela qual temos coisas negativas na nossa vida seja para que melhor possamos apreciar as coisas positivas!

 

Beijos!

 

publicado por Trintona(inha) às 19:30
música: Viva la vida - Coldplay
sinto-me: Contente, why not?

09
Nov 08

 

Para escrever o post de hoje comecei por ver quantas músicas referencio na história do blog... São 4... Todas do último álbum, já que não tenho os álbuns anteriores. Mas, tendo ou não... as músicas de Jorge Palma são incontornáveis para a minha geração (e para as outras, claro, também!)... Dá-me lume... Frágil... Deixa-me rir...

 

A vida não me deixou ser boémia... Não curti tanto as suas músicas como gostaria. Mas ouço-as agora de uma forma diferente...

 

Ouvi há umas semanas o anúncio deste concerto. Nesta fase da minha vida, nem posso dar-me ao luxo de grandes extravagâncias e colocou-se-me a questão da companhia... Não comprei bilhete. Aliás... ainda ontem comentava que pensava que a data do concerto até já teria passado... Mas não. Pode ser que tenha sorte com o bilhete... ;-)

 

Li os comments sobre «desilusões» com ele, ao vivo. Tenho uma experiência dessas. Nunca mais consegui ouvir Daniela Mercury da mesma forma. Mas estou certa que o Jorginho não me ia fazer uma desfeita dessas, caso não houvessem mais concorrentes e eu ganhasse os oito bilhetes duplos... :-D

 

 

 

 

 

publicado por Trintona(inha) às 11:31
música: Jorge Palma - Olá (Cá estamos Nós Outra Vez)
sinto-me: A babar...

07
Nov 08

 

 

Apetece-me chorar, fugir de toda a confusão, que, vendo bem, fui eu que criei... Mereço? Talvez.

 

Apetece-me ir passar um fim-de-semana fora. Sozinha. Desligar o telemóvel, deixar o portátil em casa.

 

Apetece-me tudo aquilo que não posso ter. E o que posso, não me apetece...

 

Mais uma vez, António Variações way...

 

 

 

 

publicado por Trintona(inha) às 14:06
sinto-me:
música: André Sardet - Adivinha quanto gosto de ti

01
Nov 08

Já por diversas vezes aqui devo ter mencionado que considero «boa» a relação com a minha mãe. Falamos sobre sexo com uma relativa tranquilidade, adquirida durante a minha adolescência, altura em que comecei, por minha iniciativa, a falar de generalidades dentro deste assunto. Há poucos dias, falámos sobre os preservativos com sabores e tive que adiantar a conversa um pouquinho mais do que gostaria... Mas, ontem, tudo passou dos limites...

 

Nós as duas, à mesa, sem os miúdos. Momento raro. Conversa bacana, e surge sei lá de onde, a pergunta dos 5 milhões:

 

«É fácil para uma mulher, ter sexo com um homem sem sentir nada por ele?»

 

Claro que estamos a falar de mim, do meu passado recente. A separação já ultrapassou os seis meses e algumas rotinas se alteraram nas últimas semanas.

 

Não me engasguei com o jantar não sei bem como e tentei responder o mais sinceramente possível... «Depende da mulher, do homem, da situação... E há homens que fazem uma mulher perder a cabeça...» Isto, acompanhado DO sorriso-de-orelha-a-orelha... Não restaram dúvidas sobre se se falava de mim...

 

Esta vai ficar para a (minha) história...

publicado por Trintona(inha) às 19:57
música: Coldplay - Fix you
sinto-me: Na boa!

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