Considero-me uma trintona média, logo, representativa da Classe... mas posso estar enganada...

12
Mai 10

 

Quando tenho uma hora ando a ver, como vocês dirão, "de empreitada" a série de culto (para mim é!) Sexo e a Cidade. Comecei na temporada 1 e estou a ir por aí a fora. Há pormenores que relembrei, há episódios que nunca tinha visto antes. Quando me ponho a rever as várias coisas das vidas delas, acho curioso. A minha própria vida tem pormenores de todas elas.

 

 

Faço yoga, como elas.

 

Tenho filhos, como a Miranda ou a Charlotte.

 

Gosto de escrever, inclusivé sobre sexo, como a Carrie (tenho pena é que não me paguem por isso!)

 

Tive um Trey na minha vida. Tive um Aidan na minha vida. Tive muitos Brady's na minha vida, demasiados, parece-me.

 

Tenho um Big na minha vida.

 

Assumo que gosto de sexo como a Samantha.

 

Adoro moda, como todas elas (há mulher que não goste?)...

 

Adoro Manolo's, Louboutin's... e afins...

 

Já tive alguns similares a Smith Jerrod na minha vida (graças a Deus!)

 

Adoro disco's e badalação...

 

 

Talvez isso explique porque é que voltei a ver, talvez pela 6ª vez, o filme que nasceu da série, e voltei, mais uma vez, a chorar... Que chore sempre...

 

 

publicado por Trintona(inha) às 23:40
sinto-me: Muito bem!
música: Amor e Sexo - Rita Lee
tags: , , ,

05
Mai 10

 

O G diz que o blog anda muito parado e está carregado de razão.

 

Tempo para escrever não é muito, eu sou uma ingénua, achava que agora ia ter tempo. Esqueci-me dos 5 trabalhos ao mesmo tempo, mais 2 projectos e 2 apresentações.

 

Tenho muitos assuntos para escrever, muitos mesmo, mas valores mais altos se levantam... Talvez um dia.

 

Peço desculpa às 2 almas a quem a minha ausência possa ter ensombrado estes dias solarengos (lol) e já nem sei se devo prometer tentar voltar mais vezes...

 

Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhh! Alicia, 5 estrelas ;-)

 

How can I make it up to you?

 

publicado por Trintona(inha) às 23:06
música: Alicia Keys - Empire State of Mind
sinto-me: Good!
tags:

03
Dez 09

 

Momento académico de avaliação.

 

Pergunto, legitimamente, uma dúvida sobre uma questão.

 

Ela responde como lhe ocorreu inicialmente.

 

Tenho o cabelo apanhado e estou na mesa da frente, numa ponta.

 

Alguns minutos depois, sinto, para grande surpresa minha, um som, um cheiro, um calor do meu lado direito. Era ELA a falar-me ao ouvido, a fazer-me uma pergunta que me levou à resposta (correcta).

 

Confesso que levei uns segundos até conseguir recompôr-me daquele contacto e ouvir efectivamente o que ela me dizia...

publicado por Trintona(inha) às 22:58
música: Pussycat Dolls - Hush Hush
sinto-me: :D

14
Ago 09

 

Adoro música. Penso que a vida não seria a mesma sem música. Os meus tipos de música favoritos são muito mainstream, nem tenho pretenções a ser "chique" na música que oiço. E, embora leia, ouça e fale bem o inglês, muitas vezes só entendo completamente o que oiço quando abro um site de letras e leio com tranquilidade os versos da música.

 

E duas das cantoras que muito me surpreenderam hoje foram a Shakira, com o seu "She wolf" e a Beyoncè, com o "Single Ladies". São duas canções que mostram duas mulheres que vão em busca de algo diferente quando o que têm não lhes dá a atenção devida.

 

Fossemos todas assim e todas tivessemos coragem de o assumir. Teríamos menos problemas no mundo. Ou talvez outros diferentes.

publicado por Trintona(inha) às 15:08
música: Shakira - She Wolf
sinto-me: Bem e em paz

12
Jun 09

 

Numa tentativa de melhorar a minha vida na área cultural, cravei um amigo para ir ao teatro. Sim, porque teatro e jantar num restaurante romântico são os dois sítios onde ainda não me imagino a ir sozinha. Ainda.

 

Já há muito que queria ir ver esta peça. Esperava bastante dela. Esperava que me fizesse ponderar sobre muitas coisas, sobre a realidade das outras mulheres. Fez. Não revelou nada que eu não soubesse já, coisas para as quais já me encontrava desperta. Penso que a muitas mulheres da plateia fez ver a vida de outra forma. Pelo menos assim espero.

 

Pois, para os mais "antenados", a peça é "Monólogos da Vagina".

 

Que realidades traz, na minha opinião, para a ribalta? Sim, eu sei que já está em cena há muito tempo, mas eu, como tantas outras pessoas, só fui ver agora... A realidade de mulheres que nunca conseguirão ter uma vida sexual "normal" (e as aspas aqui são porque a normalidade é muito relativa) depois de uma violação, mulheres que nunca experenciaram um orgasmo (são muitas mais do que se poderá julgar), mulheres que já experenciaram um orgasmo mas nunca numa situação onde eles são de esperar, mulheres já idosas que nunca tiveram sexo nem tão pouco um orgasmo... No início da peça lembrei-me muito do blog, de uma altura em que me senti muito grata por ter nascido nesta época, neste país, nesta região, neste meio familiar/social. Ao lembrar aquelas realidades voltei a agradecer. 

 

Na peça são feitas duas perguntas. Colocaria em jeito de desafio a quem lê este blog, a resposta a ambas: "Se a sua vagina se vestisse, o que seria?" e "Se a sua vagina falasse, o que diria?".

 

Claro que não posso lançar um desafio sem eu própria responder: "Um vestido vermelho, decotado e justo" :) e talvez qualquer coisa como "Dá-me o que tu sabes que eu quero..."

 

 

publicado por Trintona(inha) às 22:14
sinto-me: Very, very naughty!!!
música: Depeche Mode - Policy Of Truth
tags: ,

21
Mar 09

 

Muitas vezes me interrogo em que é que as novas tecnologias vieram mudar as relações humanas, mais propriamente a comunicação entre eles.

 

Não me interpretem mal, sou fã incondicional do MSN, do Hi5, das SMS, do próprio telemóvel... mas creio que estas novas formas de comunicação vieram alterar e muito a forma como as pessoas assumem a comunicação olho-no-olho.

 

Quantas vezes não temos um assunto difícil de abordar, não conseguimos fazê-lo cara-a-cara e esperamos ou provocamos uma "comunicação" à distância para o fazer?

 

Quantas pessoas perderam já a capacidade de manter uma conversa sobre os seus próprios sentimentos? E estas próximas gerações, chamemos-lhe "Geração Magalhães"... que "nasceram" já com a capacidade maravilhosa de manusear um telemóvel ou um portátil mais habilmente do que pessoas que nasceram o século passado?

 

Penso que esta questão não traz benefícios a ninguém de forma individual, nem a nós, como sociedade. Não fomenta a frontalidade, nem a sinceridade, nem a coragem de falar sobre assuntos incómodos para nós ou que sabemos causar sofrimento no outro.

 

Gostava de ler algo sobre isto, mas não sei o que existe. Acho que vou fazer uma pesquisa.

 

Beijo!

publicado por Trintona(inha) às 16:23
música: Pink - So what
sinto-me: Inquisidora!

22
Jan 09

Então, a pedido de várias famílias, aqui vai um post sobre o que é uma clutch. E alguns esclarecimentos adicionais.

 

Uma clutch é uma daquelas malinhas ridículas que nós, mulheres, usamos em eventos especiais. Casamentos, bailes de gala... enfim.

 

Aquelas onde cabe o telemóvel, se for dos fininhos, a chave do carro mas sem o comando à distância, um cartão de crédito e, se for generosa, um baton.

 

Ou seja, daqueles que serve para enfeitar.

 

Mas, infelizmente, daquelas que quase todas nós adoramos.

 

Vide exemplo abaixo:

 

 

Agora, para que saibam, aqui vai a descrição desta clutch em particular, que está à venda no  site da Neiman Marcus:

 

"The Prada Croc Logo Clutch is priced at (hold your breath) $8,990."

 

Não sei a como está o dólar nestes dias, mas deve equivaler a bem mais do que 9000 euros. Também não sei com precisão, nem me apetece pesquisar, o valor do ordenado mínimo em Portugal, mas deve ser, seguramente, o equilavente a 20 ordenados mínimos. Certo?

 

É ou não de pensar que está tudo louco?!

publicado por Trintona(inha) às 16:51
sinto-me: Quase deprimida!
música: Pink - Stupid Girls

17
Jan 09

 

Será que existe uma data antes da qual, depois de uma separação, uma pessoa não consegue entregar-se incondicionalmente? Diz-se que a primeira relação depois de um divórcio está condenada ao insucesso e eu concordo plenamente com esse pensamento.

 

Será que alguma vez nos entregamos realmente incondicionalmente, para além da primeira vez que nos apaixonamos?

 

Penso que há pessoas que nunca se entregaram, nem da primeira vez que sentiram o coração a bater mais forte... outras que se entregam de todas as vezes como se fosse a primeira. Será que acabam mais magoadas quando tudo acaba? Ou gozam de uma espécie de imunidade, que lhes permite avançar e curtir cada relação como se fosse a primeira?

 

Quem me conhece sabe que sou directa, que não gosto de deixar coisas por dizer... Não gosto de viver as coisas pela metade. Talvez por isso esta problemática sempre me afligiu um pouco. Tenho perfeita noção de que as pessoas com quem me relaciono passaram por situações exactamente iguais ou piores do que as minhas. Por isso, quando duas pessoas se envolvem, para além de todos os problemas inerentes à relação em si, há ali dois passados a puxá-los ainda mais. E normalmente, puxam-nos para baixo...

 

E será que vale a pena viver relações "mornas" porque os fantasmas dos passados não nos saiem da cabeça? Para isso não vale mais a pena estar sozinho(a)?

publicado por Trintona(inha) às 11:13
música: Alicia Keys - Superwoman (sim, outra vez!)
sinto-me:

15
Out 08

 

Como já aqui anteriormente escrevi, preciso arrumar os pensamentos acerca dos rafeiros. Apesar de já ter tido umas luzes acerca da perspectiva masculina sobre os porquês, falta-me «arrumar as prateleiras» dos motivos pelos quais este tipo de situações ocorre. Sei que não é um exclusivo meu (se assim fosse, ia para freira, mais valia!), mas já me aconteceu demasiadas vezes para o meu gosto.

 

Quais serão os motivos que fazem um homem interessar-se por uma mulher, dar-lhe a entender isso, falar-se sobre o assunto, chegar mesmo a sair (se for esse o caso) e, de um momento para o outro, sem aviso ou explicação, não voltar a dizer mais nada? Ou, pior, voltar passadas umas semanas como se nada fosse, a querer combinar «um café»?

 

Para mim torna-se particularmente difícil de analisar, uma vez que não costumo «prometer» o que não pretendo «cumprir»...

 

O primeiro motivo que me ocorre, claro, é terem mudado de ideias pela mulher em si. Neste caso... eu :-D Ok, pode acontecer, claro. Sei lá... Alguma ideia que se expressa que não agrada... A existência de filhos, que nunca escondi, mas pode fazer mudar de ideias mais tarde... Não costumo ter queixas, mas alguma questão física que me ultrapassa... Tudo isto seriam ideias perfeitamente aceitáveis, se não tivesse ocorrido, em todos os casos, os tais convites-descontracção depois... Se essas questões se colocaram alguma vez, não se iam esfumar no ar, não é?

 

O segundo que me ocorre é a existência de uma lista de «projectos». Assim como eu a tenho, é justo que eles também a tenham. E claro, pode haver sempre um «projecto» cujo lugar na hierarquia subiu vertiginosamente... E este motivo fornece uma boa explicação para os convites... Esses projectos tiveram o seu fim e foram-se reciclar os restantes da lista... É justo, mas convém que, das duas uma... ou sejam deuses gregos para que sejam perdoados... ou, pelo menos, sejam mais honestos... Não venham com a treta das impossibilidades, de que o gato comeu o telemóvel e se ficaram 7 semanas sem contactos, que ninguém engole...

 

Uma outra é a do flirt apenas pelo flirt... Entendo que os homens achem piada a uma resposta física favorável de uma mulher que consideram um avião, como eu costumo dizer... Claro que sim... eu também fico louca quando isso acontece... Mas se esse Boing 787 me retribui com o mesmo tipo de resposta aos meus avanços, eu quero ir até onde puder... The sky's the limit! Porquê parar na descolagem?!

 

Uma outra hipótese é serem "comprometidos" e, perante a hipótese de uma traição à cara-metade bem real, bem física... fiquem com medo e não avancem. Considero esta hipótese muito remotamente possível, já que, das situações que conheço, eles dizem que se é para serem «apanhados», mais vale que seja por tudo do que só por uma saída ou uns «amassos»... Mas penso que é a melhor explicação para um dos meus rafeiros de estimação... :-P

 

Não me ocorrem mais motivos... Mas adorava saber a opinião dos de Marte... ;-) Não pensem os meus amigos que, por reflectir sobre isto hoje, que estou deprimida... Estou bem, aceito as partes menos boas da vida para poder crescer, aprender com os erros e assim, verdadeiramente, evoluir.

 

Beijos!

 

 

publicado por Trintona(inha) às 22:18
sinto-me: Na boa!
música: When you really love a woman - Bryan Adams

09
Ago 08

 

Hoje estive a passear num parque junto ao Convento de Mafra. Olhei para aquele imponente edifício e pensei no que ele já presenciou... Mulheres amarguradas, proscritas, que a sociedade rejeitou em determinada altura da história da humanidade, e que não tiveram outra escolha que não a clausura num mosteiro. Se a vida num mosteiro sempre foi de verdadeira clausura, isso seria outra conversa. Mas enfim. Este pensamento rapidamente se transformou num agradecimento aos céus pela minha situação actual. Tivesse eu nascido há uns 50 anos, neste mesmo país, ou na actualidade, num qualquer país onde as mulheres não têm teoricamente os mesmos direitos... E digo teoricamente porque em Portugal creio ser assim. Teoricamente temos o mesmo nível salarial. Mas há fábricas onde as mesmas funções têm ordenados diferentes consoante o género sexual de quem as desempenha... Teoricamente, «dividem-se» as tarefas (e já aqui falei do verbo dividir neste contexto), mas há famílias onde as mulheres trabalham as mesmas ou mais horas do que os homens, e, no entanto, chegam a casa, eles sentam-se no sofá a ver televisão e são elas que fazem o jantar, tratam dos filhos... Uma mulher que se sabe ter sido infiel (ou já «dormiu» com vários) é puta e o homem é um grande macho...
Mas a minha linha de pensamento é a contrária... Estou grata de ter tido oportunidade de ter decidido a minha vida consoante aquilo que precisava para obter paz de espírito... Se tivesse nascido num país do Médio Oriente, seria praticamente escrava... Em alguns africanos, mutilada de uma forma horrenda... Se nascesse no seio de uma família cigana, obrigada a casar aos 11 anos com um qualquer que podia nunca ter visto antes... E se ele morresse... Ai... Sei lá. Conheço mulheres, portuguesas, da minha geração, que, por não terem autonomia financeira e apoio familiar, continuam a suportar todo o tipo de abusos... psicológicos, físicos, emocionais...
Fiz por isso. Sei que mereço. Mas também sei que haverão biliões de mulheres por todo esse mundo que mereciam mais ainda do que eu e nada têm. Com elas está hoje o meu pensamento.
publicado por Trintona(inha) às 20:17
música: Meravigliosa creatura-Gianna Nannini
sinto-me: Agradecida!

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