Como "miminho" por me acompanharem nestes longos e penosos anos (risos), partilho convosco uma das minhas mais bonitas fotos, tirada no local mais paradisíaco onde já estive. Obrigada. Beijos
Pois é... Acho que nunca revelei no blog mas adoro jardinar. Traz-me tranquilidade. Estas rosas estão quase a abrir... :) Mas são só um dos filhos da minha varanda onde vejo os aviões a levantar!!!
Pelo que percebi, fui intimada (estou a brincar!!!) para escrever sete factos sobre mim.
Então bora lá:
1. Sou gaja. Há quem não goste desta palavra, mas, para mim, ser gaja é muito específico: é ser-se do sexo feminino, mas descomplexada, descomplicada e despachada. Gosto muito de ser assim, por isso digo: sou gaja!
2. O ano passado mascarei-me de diabinha. Este ano, para desenjoar, queria vestir-me de freira. E vou trabalhar assim vestida, pois claro, se me tiram a tolerância vou trabalhar mascarada.
3. Sou mãe. Incontornável, muda a vida de uma mulher de uma forma tal que passa a defini-la. E sou mãe de uma recém-adolescente, por isso: DEUS, TEM PIEDADE DE MIM!!!
4. Tenho o cabelo vermelho. De há uns tempos para cá ando numa de red-head.
5. Sou portuguesa. Mas muita gente diz que pareço mais brasileira que portuguesa. Eu fico um bocado chateada, sobretudo porque falo português normalíssimo...
6. Gosto de pornografia. Já não sei se é por não ser políticamene correcto se é por não gostarem verdadeiramente, poucas são as mulheres que o afirmam. Por isso aqui vai: eu gosto, põe-me na mood certa e pronto.
7. Last but not least: sou enfermeira. Isto sim, acho que nunca revelei no blog...
Hoje foi um dos dias mais difíceis da minha vida.
Não acabou bem mas também não acbou mal... ficou tudo na mesma.
Esperemos que em Dezembro se resolva a situação de vez... e que eu sobreviva até lá!
Apesar de a foto mostrar apenas o lado edílico da coisa, viajar para um país destes tem o seu lado de despertar consciências.
Faz pensar, visitar um país no qual apenas uma pequena percentagem da sua população tem electricidade mais de 12h por dia.
Onde só poucos têm carro e onde ir buscar uma bilha de gás é feito de moto-taxi.
Onde ir à escola pública é uma regalia recém-adquirida e para onde se vai, na grande maioria das vezes, a pé, por longos km.
Onde o acesso à saúde é algo dúbio.
Onde a maioria das pessoas tem pouco mais do que raízes e frutas para comer.
Mas são felizes.
Trabalham a cantar.
Têm sempre um sorriso nos lábios.
Faz pensar.
Num grupo de mulheres, uma comentava que nem sempre lhe apetecia, mas nunca mentiu ao marido. Se alguma vez recusou porque tinha dores de cabeça, é porque tinha mesmo.
Outra diz que de vez em quando faz um grande sacrifício e lá acede, mas muitas vezes pede compreensão ao marido e não há nada para ninguém.
Uma outra sugere-lhes uma lingerie mais atrevida, eu falo da música, das velas e do incenso... Nada as demove...
Até que eu lhe explico que talvez a razão pela qual não lhes apetece muito é porque andam há anos a comer sempre porco... talvez variando para um franguinho, ou borrego... ou...