Ciúme... Palavra difícil, sentimento complicado de gerir.
Porque é que o sentimos? Porque somos egoistas? Porque quando gostamos de alguém queremos pensar que essa pessoa só está emocionalmente ligada a nós? Penso que passa por aqui... Estou numa altura em que tenho que ter calma. Tenho que ser ponderada, não falar de tudo o que me vem à cabeça para não ir parar a assuntos que não quero discutir.
Não quero falar sobre a exclusividade. A dúvida dá cabo de mim, mas não quero falar sobre isso. Será que vale a pena falar, logo para começar? Com o meu ex, combinámos que, se algum de nós se sentisse atraído por outra pessoa e quisesse estar com ela, falaríamos um com o outro... Valeu a pena, não foi? Depois... Nem sei como começar uma conversa dessas... Só deixando mesmo surgir o assunto. Pelo que falámos indirectamente sobre o futuro, especialmente acerca dos meus filhos, fico com a sensação que estamos «em exclusividade», pelo menos teórica... Mas depois vêm as minhas dúvidas sobre o fosso entre o que é a intenção e a realidade. Confiar é difícil... muito... E depois, se eu lhe faço uma «pergunta» desses e ele já assumiu isso como um dado adquirido logo desde o início? Vai pensar que eu andei... por aí... o que não corresponde à verdade...
A nomenclatura. O assunto já surgiu várias vezes, mas penso que ambos fugimos dele. Somos... namorados?! E também... o que é que isso interessa? Só pode é levar a algum mal entendido... Por exemplo, encontarmos alguém conhecido e eu não saber bem como o apresentar, ou vice-versa...
A questão da relação anterior está ultrapassada... Mas lá chegará o dia em que terei de falar sobre as minhas dúvidas iniciais... Penso que ele compreenderá. Já falámos um pouco (o essencial) sobre a minha relação anterior para que ele compreenda que tinha as minhas razões...
A questão dos filhos. Ele não tem, eu tenho dois... Já dá para adivinhar o resto, não é? Que dor-de-cabeça... E o assunto já veio à baila, da parte dele... (Já?!?!?!?!)
And last but not least... A questão do morar com... Felizmente, esse assunto nunca surgiu... Nem sei se lhe passa pela cabeça... Mas não quero sequer saber, para já!
E agora, cama, que se faz tarde...
Beijos!