Considero-me uma trintona média, logo, representativa da Classe... mas posso estar enganada...

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Out 08

 

Como já aqui anteriormente escrevi, preciso arrumar os pensamentos acerca dos rafeiros. Apesar de já ter tido umas luzes acerca da perspectiva masculina sobre os porquês, falta-me «arrumar as prateleiras» dos motivos pelos quais este tipo de situações ocorre. Sei que não é um exclusivo meu (se assim fosse, ia para freira, mais valia!), mas já me aconteceu demasiadas vezes para o meu gosto.

 

Quais serão os motivos que fazem um homem interessar-se por uma mulher, dar-lhe a entender isso, falar-se sobre o assunto, chegar mesmo a sair (se for esse o caso) e, de um momento para o outro, sem aviso ou explicação, não voltar a dizer mais nada? Ou, pior, voltar passadas umas semanas como se nada fosse, a querer combinar «um café»?

 

Para mim torna-se particularmente difícil de analisar, uma vez que não costumo «prometer» o que não pretendo «cumprir»...

 

O primeiro motivo que me ocorre, claro, é terem mudado de ideias pela mulher em si. Neste caso... eu :-D Ok, pode acontecer, claro. Sei lá... Alguma ideia que se expressa que não agrada... A existência de filhos, que nunca escondi, mas pode fazer mudar de ideias mais tarde... Não costumo ter queixas, mas alguma questão física que me ultrapassa... Tudo isto seriam ideias perfeitamente aceitáveis, se não tivesse ocorrido, em todos os casos, os tais convites-descontracção depois... Se essas questões se colocaram alguma vez, não se iam esfumar no ar, não é?

 

O segundo que me ocorre é a existência de uma lista de «projectos». Assim como eu a tenho, é justo que eles também a tenham. E claro, pode haver sempre um «projecto» cujo lugar na hierarquia subiu vertiginosamente... E este motivo fornece uma boa explicação para os convites... Esses projectos tiveram o seu fim e foram-se reciclar os restantes da lista... É justo, mas convém que, das duas uma... ou sejam deuses gregos para que sejam perdoados... ou, pelo menos, sejam mais honestos... Não venham com a treta das impossibilidades, de que o gato comeu o telemóvel e se ficaram 7 semanas sem contactos, que ninguém engole...

 

Uma outra é a do flirt apenas pelo flirt... Entendo que os homens achem piada a uma resposta física favorável de uma mulher que consideram um avião, como eu costumo dizer... Claro que sim... eu também fico louca quando isso acontece... Mas se esse Boing 787 me retribui com o mesmo tipo de resposta aos meus avanços, eu quero ir até onde puder... The sky's the limit! Porquê parar na descolagem?!

 

Uma outra hipótese é serem "comprometidos" e, perante a hipótese de uma traição à cara-metade bem real, bem física... fiquem com medo e não avancem. Considero esta hipótese muito remotamente possível, já que, das situações que conheço, eles dizem que se é para serem «apanhados», mais vale que seja por tudo do que só por uma saída ou uns «amassos»... Mas penso que é a melhor explicação para um dos meus rafeiros de estimação... :-P

 

Não me ocorrem mais motivos... Mas adorava saber a opinião dos de Marte... ;-) Não pensem os meus amigos que, por reflectir sobre isto hoje, que estou deprimida... Estou bem, aceito as partes menos boas da vida para poder crescer, aprender com os erros e assim, verdadeiramente, evoluir.

 

Beijos!

 

 

publicado por Trintona(inha) às 22:18
sinto-me: Na boa!
música: When you really love a woman - Bryan Adams

14 comentários:
Enfim, não se se sou eu que sinto necessidade de controlo emocional, se é o John que sente uma necessidade sexual em relação a tudo o que mexa.

Quanto ao fim do tabu "sexo", nem começou no século XIX (foi mais nos anos 50/60 do século XX), nem deixou ainda de existir.

E nunca olhei para o sexo de forma redutora. O que sei é que é ele que me governa. Não fujo do sexo nem o deixo fugir de mim, mas não o vejo sempre que dobro uma esquina, caramba. Nem sempre que vejo uma burra de lenço.

Mas já vi que não concordaremos. No entanto, gostei muito deste bate-papo.
Miguel a 20 de Outubro de 2008 às 09:21

Errata:
onde se lê "O que sei é que é ele que me governa.", deve ler-se "O que sei é que NÂO é ele que me governa.".
Só assim, suprida a omissão, é que o texto faz sentido.
Miguel a 20 de Outubro de 2008 às 13:38

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