No último post esqueci-me de mencionar uma das razões para o sentimento de felicidade. A compra de uns sapatos, lindíssimos... Adoro sapatos, adorava ser rica para ter um armário lindo, enorme, só para sapatos (teria e faria mais coisas, claro! viajar, por exemplo)... Estes são mais sandálias, douradas, com flores cravadas de brilhantes, com saltos altos, finos, vertiginosos... Pena que não são para todos os dias...
Tenho que continuar este post pedindo desculpa por não ter ainda respondido aos comentários, vou fazê-lo, se não hoje, nos próximos dias...
Hoje vi o Labrador, troquei umas palavras com ele. Como só o vou ver daqui a um mês ou mais, tenho que pôr este pensamento na prateleira. Entretanto, surgiu uma nova espécie. É muito cedo para dizer se é mais um rafeiro (para os menos atentos ou novos no blog, explico: rafeiro é o que ladra, ladra... mas não morde... aquela mordida gostosa, como dizem os brasileiros...). Teve a paciência para esperar uns bons 10 minutos, até eu sair do café onde já nos encontrámos por várias vezes... para depois me deixar passar na passadeira... Deve ser mais novo que eu, tem uma cara giríssima, é pena não ter mais uns 10cm, mas também, não se pode ter tudo, não é? Tem um ar inteligente, mas há quem engane, e muito... Também depende para que é que o quero, não é? E eu ainda não sei bem o que quero... Penso muito nisso mas ainda não sei bem... Bom, mas de qualquer forma algo me diz que isto ainda vai dar pano para mangas... Vou dar-lhe uma alcunha... será um... Cocker... lol
O meu ex mandou-me uma mensagem que mostra a sua maturidade... A agradecer por eu ter acabado porque agora está feliz... Será que ele pensa que isso me afecta?! Ai, como o rapaz está enganado... Quanto melhor ele estiver mais equilibrado será, para ser o melhor pai que possa para os meus filhos... E eu quero que eles tenham uma boa relação, a melhor possível...
O mês está a acabar, ou seja, vou ter 1024MB novinhos em folha para gastar... ;-)
Este fim-de-semana queria ir ao cinema. Mas sozinha. O que não quer dizer que não vá duas vezes... O fim-de-semana é grande... Há sexta, há sábado, há domingo... E há sempre muitos filmes para ver! ;-)
Entretanto, já estou em contagem decrescente para a 2ª fase das férias... Já só falta um mês...
Hoje, ao falar com uma amiga, voltei a pôr em dúvida o que quero para mim na minha vida amorosa/sexual nos próximos tempos. Sexo ocasional, com o mesmo ou vários, é fácil. Talvez demasiado fácil para mim, que gosto mais das coisas quando são difíceis. Continuo firme na opinião de que, seja para o que for, não quero um fulano que seja casado ou que viva com alguém. Por vários motivos isso pode correr mal e não é de todo o que eu quero para mim. Seja para o que for. Há claro, uma excepção. Que é o «meu» Labrador. Mas adiante.
Dado que recebi um feed-back acerca do blog onde me diziam que serve o propósito de dar a conhecer melhor o pensamento das mulheres... Posso aqui tentar explicar os motivos que me levam a fazer a afirmação anterior... Primeiro: um homem comprometido (chamemos-lhes assim, mas pode ler-se alguém que seja casado, viva com ou tenha casamento marcado) não vai poder dar-me o que eu quero, nos momentos que eu quero/posso. Mesmo que seja só sexo. Depois, há a questão do que ambos queremos. No início podemos ter tudo muito bem definido... mas se eu ou ele quisermos mais? Se ele estiver disposto a deixar a família, por exemplo? Na afirmação de que não quero viver com ninguém nos próximos... digamos... 10 anos, estou firme. Para sempre? Não sei. Neste momento não lhe vejo vantagens. Só desvantagens. Deixar uma família... e depois, se eu me farto dele? São questões que já surgiram com alguém com quem nunca troquei sequer um beijo...
Quando me separei, inicialmente imaginei que agora já não me importaria essa questão. Mas continua a importar. Talvez porque não consigo deixar de sentir empatia com a pobre que está lá em casa, a cuidar dos miúdos, dele, sem saber de nada... Ou talvez não. Mas não quero saber. Se desconfia e não investiga ainda tenho mais pena. Dos dois. Porque vivem uma mentira, provavelmente em nome de questões materiais, de aparências ou de pressões familiares...
De uma coisa tenho a certeza. Não quero ser a que tem de ficar calada quando o telemóvel toca. A que fica sozinha o resto da noite, porque ele vai para casa. A que o vê à sexta e só o volta a ver na segunda porque ele vai passar o fim-de-semana com a família. A que não pode usar baton, perfume ou brilhantes para a titular não perceber. O que se aprende quando se é precisamente a titular...
E claro, ocorre-me sempre: será que eu não mereço mais?! Claro que sim. Modéstia à parte. Sei que sim. Não vale a pena esplanar as minhas razões, mas sei que sim. Mereço pelo menos uma pessoa honesta. Porque, isso a vida já me ensinou, vejo pelas costas dos outros o que se passa nas minhas.
Beijos
Trintinha