Considero-me uma trintona média, logo, representativa da Classe... mas posso estar enganada...

21
Ago 08

"O que é que eu quereria num homem, fantasiando que ia ficar tão apaixonada por ele que ia querer voltar a ter uma relação «à moda antiga»"

Este tema surgiu de uma «conversa» onde senti que estava a ser acusada de ser fútil, por só querer saber do exterior de um homem.

Não sei se alguma vez falei em querer qualquer coisa de um homem, fosse o que fosse, sem mencionar sempre o factor inteligência. Nem que fosse só para uma queca. Se o fiz, foi falha minha. Mesmo para sexo «apenas»... como se o sexo fosse coisa que não exige uma série de conhecimentos, know-how e saber estar?!

Bom, fantasiando que eu conhecia AQUELE homem... Que me faria acreditar outra vez no amor, na entrega incondicional, na capacidade de estar com uma só pessoa (lealdade, fidelidade, monogamia, chamem-lhe o que quiserem)... Na vontade de envelhecer ao lado daquela pessoa... De partilhar intimidade...

As primeiras características que me ocorrem para este homem-maravilha são, acima de tudo, intelectuais. Não vou mentir e dizer que a parte física não é importante. Porque é. Quando falo de idade, da altura, falo claro de físico. Claro que um homem de 40 anos é ainda muito atrante, mas é, quase de certeza, mais experiente, mais seguro de si, terá um maior à-vontade... Até nisso declino a parte física em detrimento da parte intelectual. Neste momento aceitava mais facilmente um namorado/homem/amigo colorido de 40 anos do que um de 20. Por isso não tenho sexo há algumas semanas, como falava um comentário. Não tenho porque a opção mais fácil não me interessa neste momento.

O homem-maravilha tinha que, para início de tudo, me dar a segurança de que, se quisesse estar com outra pessoa, terminaria primeiro a relação comigo. Não sei como e se isso algum dia vai ser possível, por isso uso o verbo fantasiar... Depois, tem que ser inteligente. Como também creio já ter escrito aqui, se há coisa que não consigo tolerar por muito tempo é a ausência de uma conversa interessante, de alguém que não fala o português muito correctamente e, pelo menos, mais o inglês... Incomoda-me o não saber vestir à altura de uma situação. A falta de educação. A falta de valores... O não saber estar numa situação mais delicada, não saber expôr de uma forma sucinta e directa aquilo que quer. Sei lá. Ficava aqui a noite toda. 

O sexo é importantíssimo. Há quem diga que, numa relação, vale 10% quando é do bom e 90% quando é mau para um dos parceiros. Acho que é uma boa verdade. Assumo que é importante, para mim. Mas o sexo depende directamente tanto da parte física, como da parte intelectual. Por isso, mesmo «só» para sexo, considero importantes as características de que costumo falar.

Da parte física, não acho que o meu ideal seja muito exigente. Uma determinada altura. Um excesso de peso não muito flagrante não me incomoda, mas melhor seria que não existisse. Uma faixa etária que se prende com outras questões mas também com o aspecto. Desde que conheci um determinado homem que me despia com os olhos de cada vez que nos encontrávamos, comecei a achar um homem «careca» muito sexy. Ainda hoje «sonho» com ele. Não era bem careca... tinha umas generosas entradas e resolvia o problema rapando o cabelo todo. Mas era cinturão negro, portanto há outros factores envolvidos. ;-) Mas só para dizer que nem em relação ao cabelo sou exigente na parte física. Uma cara agradável, um rosto bem barbeado, uns dentes e umas mãos cuidadas... Ah... Pouco peludo. Isso sim é essencial. O ideal seria aquele tórax de nadador, bem torneadinho, sem pêlos... Mas entendo que não se possa ter tudo... ;-)

E parece que preciso voltar a escrever sobre os rafeiros... Para ver se consigo encontrar a causa do «padrão». Um, enfim. Dois, é azar. Três, não é coincidência...

Ah!!! E hoje foi um dia muito especial... Quando achava que o Labrador estava de férias... Tive um encontro imediato de um grau infinitamente inferior ao que eu desejaria com ele... Duas vezes... Como dizia a canção... "Tou na lua..."

Beijos!

publicado por Trintona(inha) às 18:33
sinto-me: Picada!
música: Rihanna - Take a bow

Ontem saí, fui atender a um compromisso social ao qual não me apetecia de todo comparecer, mas nem sempre nos podemos esquivar de todos os compromissos que nos esperam...

 

Saí, deixei os miúdos entregues... Parei na minha pastelaria de eleição... Tomei um café. Já de partida, para o tal compromisso, ligo o leitor de CD's, escolho a música que mais me agrada a arranco com o carro. Sinto uma sensação de liberdade, de felicidade... Nem sei bem porquê.

 

Permiti que os momentos comigo mesma voltassem a rarear.

 

Talvez pela simples sensação de que estou só, que tenho a liberdade de parar o carro onde quiser... O meu primeiro instinto foi rumar a Sintra, às praias. Adraga, Aguda, Magoito. Qual delas a mais linda, a mais atractiva...

 

Gosto de conduzir. Dizem que é um sentimento mais masculino que feminino mas gosto de ter o poder de comandar uma máquina. De sentir que a controlo. E da liberdade que o ter um meio de transporte próprio me dá. Penso muitas vezes que, se não o tivesse, não faria nem metade do que faço. Nem conheceria os sítios que conheço. Adoro a sensação de me meter nele e conduzir para onde bem me apetecer.

 

Por outro lado, também me agrada a ideia de me sentar no lugar do pendura e ser levada, com total confiança, de surpresa, para onde o condutor lhe aprouver. São, talvez, sentimentos diametralmente opostos, mas igualmente deliciosos. Há momentos para uns e momentos para outros.

 

Ao efectuar esta pequena reflexão, lembro-me de um comentário sobre o quão topo-de-gama queremos que as nossas vidas sejam. Eu não preciso de grandes bens materiais para ter os meus momentos de felicidade. O meu carro é dos mais baratos da marca. Tem 5 anos. A minha casa é um T1, muito embora tenha mais área útil que muitos T3. Não visto roupas de marca. Não tenho uma Nespresso. Gostava, mas não tenho. Mas não sou menos feliz por isso.

 

Acredito piamente que um dos motivos pelos quais nos estamos a afundar como sociedade é precisamente porque estamos a achar e a passar aos nossos filhos que TER e PARECER é mais importante que SER. Mesmo sem ter o almejado telemóvel do Labrador. Sem que nenhum dos 3 rafeiros (sim, apareceu mais um...) se tenha transformado num Bull Terrier... Sem sexo há algumas semanas, porque não tenho pachorra sequer para combinar qualquer coisa. Tenho andado levada da breca. Impaciente. Sem paciência para os homens que se cruzam comigo nestes caminhos da vida.

publicado por Trintona(inha) às 08:32
sinto-me: Feliz
música: Nada hoje

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