Considero-me uma trintona média, logo, representativa da Classe... mas posso estar enganada...

30
Set 08

 

Hoje começo um post ao contrário do habitual. Começo pelo título.

"Gostava de ser o teu sofá"

Dito assim, sem aviso prévio... De alguém que muitas vezes se interroga se seria um rafeiro ou teria força no maxilar para uma boa dentada...

publicado por Trintona(inha) às 13:29
sinto-me: Bem, pois então...
música: Goo Goo Dolls (City Of Angels OST) - Iris

29
Set 08

Extrato da conversa com a minha filha, na casa-de-banho, há 2 minutos:

 

- Oh, mãe, puseste o retrato da senhora dentro do armário!

 

E por senhora, leia-se Monica Belucci. Imagine-se (ou veja-se no Google) a foto dela, no  anúncio DiorShow, Iconic...

 

- Sim, pus. Para me inspirar quando me maquilho de manhã.

 

- Então porque não compras as maquilhagens?

 

- As maquilhagens eu tenho. O difícil é pô-las assim...

 

- Pois.

 

- E também não sou parecida...

 

- És sim, mãe... Só tens a testa diferente!!!

 

 

publicado por Trintona(inha) às 21:09
música: Rolling Stones - (I Can't Get No) Satisfaction
sinto-me: UAU

O meu estado de espírito com relação às relações amorosas tem andado como uma montanha-russa... Ora lá em baixo, ora lá em cima...

 

Acontece que, neste momento, está numa descida lentinha... Ocorreram uma série de conversas interessantes, tanto mais quanto se pensa no porquê do abordar determinados assuntos... Passei a ver as coisas dessa forma... Porque é que as pessoas decidem contar-nos certas coisas? Costuma-se dizer que determinada pessoa não dá ponto sem nó. É mentira. Toda a gente faz determinada coisa com um objectivo bem definido. Se me é feita uma pergunta e eu fujo a responder, é porque acho que não devo responder com a verdade. Porque vou sofrer represálias, porque acho que o outro não vai gostar de ouvir, ou por outro motivo qualquer. A mesma coisa quando confronto outra pessoa com determinado assunto. E por aí fora.

 

Mas comecei com a parábola da montanha-russa porque senti um grande contentamento em não ter reagido mal quando aconteceram algumas coisas que não gostei. Pode realmente ter acontecido um acaso, e eu ia explodir sem motivo real. Atingi um pequeno patamar de calma e ponderação que pretendia. Espero que o tempo e a motivação que tenho me tragam muito mais. Porque a explosão normalmente só faz estragos muito difíceis (ou mesmo impossíveis) de remediar depois. Mais vale cortar o mal pela raiz quando se comprova o problema do que tentar consertar os estragos de uma explosão precipitada. Ou gozar de uma situação prazeirosa que ocorreu depois de se verificar que, se tivesse ocorrido explosão, teria sido despropositada...

 

Não sei se estou a fazer sentido. Na minha cabeça faz. Sinto-me bem. Penso que cheguei ao ponto da minha vida em que posso dizer que sou feliz sozinha, ou «acompanhada». Tenho os meus momentos de felicidade, que passam por poder ir sozinha ao cinema, por tomar um café na esplanada, agradecer a Deus ter dois filhos tão lindos e tão saudáveis ou comer uma tosta mista numa esplanada da cidade, num final de tarde de domingo... sair quando começa a chover e levantar a cara para sentir as pequenas gotas de água que caiem do céu... Fico molhada... E então? Seco depois...

 

Taaaão bom...

 

Agora só falta conseguir comunicar... Quando algo pode ser interpretado de forma dúbia... e eu escolho não falar... Não falar pode ser fatal... E eu tenho escolhido, invariavelmente, esse caminho... Tenho consciência disso. Mas não tem chegado... Falta dar o próximo passo.

 

Beijos!

 

publicado por Trintona(inha) às 19:08
música: Jorge Palma - Olá (Cá estamos Nós Outra Vez)
sinto-me: Feliz!

28
Set 08

Tinha saudades do meu programa de «solteiríssima» e fui ao cinema sozinha. Desta vez, foi uma mulher a vender-me o bilhete, mas, à saída, vi vários «pares» de rapazes/homens que me deitavam uns olhares esquisitos...

 

Bom filme, muito embora seja de terror, uma escolha um pouco esquisita para uma mulher sozinha. Pelo menos era a opinião do casal que estava atrás de mim. :-D Seria um convite?

 

Continuo com a minha problemática do costume... Confiar? Até que ponto? Não confiar? Não chegar a amar? Consigo imaginar-me numa «relação», um pouco como estou a viver agora, em que não sei onde ele está excepto quando está comigo. Podia investigar, mas não quero ir por aí. As razões para (des)confiar continuam a fazer-me confusão. Ser demasiado crédula? Ou demasiado desconfiada? Mas se não consigo confiar mas continuo nela, sei que não me vou entregar. Voltar a confiar demora tempo... Muito tempo...

 

Sinto que já consigo levar as coisas com mais calma. Se fosse à altura da minha separação, já tinha mandado tudo para o alto por causa das minhas dúvidas... Assim...

Vou estar com o «Irlandês»... Não sei sobre o que é que me vai apetecer falar. Também já aprendi a refrear os meus ímpetos e não escrever as coisas em mensagens ou no Messenger... Se quero saber a verdade, sobre o que quer que seja, é a olhar nos olhos que vou saber. Não a «avisar» com horas de antecedência os assuntos a tratar... :-|

 

Esta semana vou, seguramente, voltar a estar com o Labrador... Será que é desta que vai haver algum desenvolvimento sobre esta raça?! Se não houver, tenho que deixar ir esta fantasia... Qualquer dia atrapalha...

 

E há por aí um projecto novo bem interessante também... Mas não lhe vou atribuir uma raça... É cedo... ;-)

 

Beijos!

 

 

 

 

 

publicado por Trintona(inha) às 00:38
música: The Story - Brandie Carlile (música fetiche)
sinto-me: Bem

26
Set 08

Estou possessa. Possessa porque a escola da minha filha, para além de não ter o tal prolongamento de actividades, nem vagas de ATL, ainda tem o desplante de mandar dizer, por recadinho no caderno de trabalhos de casa, que, entre o horário de saída após almoço(13:30) e o de início das actividades de enriquecimento curricular (14:30), os meninos não podem permanecer na escola, que esse tempo é da responsabilidade dos encarregados de educação e, que, caso os meninos iniciem essas actividades, ser-lhes-ão marcadas faltas!!!

 

É preciso ter lata!

publicado por Trintona(inha) às 19:11
música: Não tou com vontade de ouvir música!
sinto-me: Furiosa!!!
tags:

22
Set 08

Já aqui devo ter dado a entender várias vezes a dificuldade que sinto em pôr de lado o passado e recomeçar a viver de novo. Viver na verdadeira acepção da palavra, em termos amorosos/relacionais. É difícil voltar a confiar. Mesmo que não seja na mesma pessoa. Mesmo que não tenhamos razões reais para desconfiar. Se há algo remotamente semelhante com algum episódio do passado, o primeiro pensamento que me assola é «estás a ser enganada...»

 

Uma das poucas coisas que me ficou das duas únicas sessões de psicoterapia que fiz na vida foi a explicação racional desta dificuldade em voltar a confiar... Não quero pôr-me numa posição de fragilidade, de permitir que alguém me magoe outra vez... Damn, you're right, lady! Porque é que havia de deixar?! Porque se não me permitir colocar outra vez nessa posição... e quem sabe mais uma dúzia de vezes, nunca mais vou viver um amor intenso?! Ah, pois é... Eu SEI disso... Agora... PERMITIR...

 

Tenho muitas saudades do irlandês. Vou vê-lo amanhã. Mas sei que, mesmo que ele me dissesse que encontrou outra pessoa, a vida continua. Agora, será porque não me entreguei incondicionalmente ou porque, simplesmente, aprendi que não se morre de amor? Ou será que, apesar de não aceitar convites «para café» ;-) nunca afastei por completo os «pretendentes» e isso, de alguma forma, me transmite segurança para a minha máxima... «Os homens são como os comboios, perde-se um, apanha-se outro!»? Já sei, é mau... Mas ao menos é sincero! E como nunca jurei fidelidade nem exclusividade, não é desonesto... Como, para mais, não sei como é que ele encara a relação nesta questão... Enfim...

 

Beijos!

 

 

publicado por Trintona(inha) às 20:22
música: Eternamente Tu - Jorge Palma
sinto-me: Apesar das dúvidas, bem!

21
Set 08

Hoje escrevo o post com duas lágrimas no canto de cada um dos olhos...

 

A do esquerdo é porque, lamentavelmente, encontrei ontem, no espelho do elevador do meu prédio, o meu primeiro cabelo branco... Buáááá... Por outro lado, pode ser uma vantagem... Quando tiver muitos, posso pintar o cabelo da cor que quiser que ele agarra todas! :-D

 

O segundo é porque este humilde blog foi nomeado, tanto quanto sei, pela primeira vez, como um dos «15 blogs do coração» pela Marta, do Blog «Um mundo de sonhos onde sonhar acordado é permitido»...

 

Em relação aos meus humores amorosos... Não vejo o irlandês há uma semana, faz hoje. Sabíamos que ia ser assim, temos horários laborais quase opostos... Eu também tenho os miúdos e não os deixo a qualquer hora seja pelo que for...

 

Por outro lado, não aceitei nenhum dos convites «para café». Posso ser eu que sou maldosa, mas tenho a sensação que a grande maioria deles acabaria em sexo, se eu o permitisse. E continuo firme na sensação recém-descoberta que sexo só por sexo, sem ter vontade de agradar o outro, sem que o prazer dele seja tão importante como o meu, não presta. Para além disso, sinto que não consigo fazer isso, ainda que seja mesmo só café, porque penso que não seria justo para com o Irlandês. Seria fazê-lo pagar pelos erros do meu ex, quando ele não tem nada a ver com isso. E também, esta semana vamos encontrarmo-nos e logo falamos sobre isso. Se eu conseguir.

 

Por outro lado, sei que se acabar amanhã, não vou ficar a chorar pelos cantos. Há muito peixe no mar (afinal parece que há, é só procurar nos lugares certos)... e já não acredito no «viveram felizes para sempre»... Por isso, quando acabar... era o esperado...

 

Em relação a outros assuntos, e porque a vida escolar da minha filha acabou de começar... Parece que há pais indignados porque as professoras primárias mandam trabalhos para casa aos seus filhos... Realmente! Os cinco minutos que a minha filha demora a fazê-los são essenciais! Assim são menos cinco minutos nas duas horas que ela gostaria de ver televisão! E claro, alicerçam-lhe o hábito de chegar a casa e consolidar o aprendido em sala de aula! É vergonhoso! Trezentas chibatadas para todos os docentes que são capazes de uma coisa destas!!! E aposto que quem mais reclama são os pais que têm os miúdos inscritos na música à 2ª, natação à 3ª, inglês à 4ª, futebol à 5ª, informática à 6ª and so on... Desculpem-me o sarcasmo, mas hoje deu-me para aqui...

 

Beijos

 

 

 

 

publicado por Trintona(inha) às 17:51
sinto-me: Levada da breca!!!
música: Jorge Palma - Rosa Branca

18
Set 08

 

Não escrevo há uma semana. Uma semana é muito tempo, mas a vida mudou muito.

 

Acordo todos os dias às 7h, levar a miúda à escola... Antes, o pequeno-almoço, rever se a mochila está completa... O stress de chegar a horas...

 

Depois, o regresso para ir levar o outro ao infantário e chegar ao trabalho, mais uma vez a horas...

 

O corropio do PC não me deixa muito tempo para escrever... Enquanto aqui deposito estas palavras que tentei escrever todo o serão, três janelas piscam no fundo do desktop, chamando a minha atenção...

 

O tema para escrever é sempre o mesmo. Não me apetece escrever sobre a sociedade, na qual não vejo melhoras... Criminalidade, pais que não cuidam dos filhos, filhos que maltratam os pais, profissionais que não sabem fazer o seu trabalho de uma forma ética, pais que reclamam contra os trabalhos de casa dos filhos no 1º ano (!)...

 

Bom, dizia eu que o tema é sempre o mesmo. Com ventos que vêm da Irlanda, claro... Exclusividade... Verdade... Frontalidade... Honestidade... Meu Deus. Bom, passo a explicar.

Já sabendo à partida que a minha gestão de tempo não ia ser fácil, quis o destino que a minha primeira «relação» fosse com alguém cujo tempo também não é abundante... Isto faz com que, nos momentos que eu posso sair, ele não possa e vice-versa... Posto isto, para além de toda a problemática que já aqui ponderei pela parte dele, sobra a questão do que faço com as minhas saídas, os meus convites «para um café». Saio sem ele? Com quem? Amigas, sem problemas. Agora, os amigos... Só me lembro de um com o qual as saídas nunca tiveram uma conotação sexual... Não gostaria que ele me dissesse que foi sair com alguém que, por enquanto, é só uma amiga mas que, pelo menos ela, gostaria de mais... Por isso, a minha primeira tendência é nem sequer falar com esses «amigos»...

 

Depois vêm as dúvidas... Será que ele não o faz? Será que não o incomodava? Como é que eu olhava para ele se o fizesse?

 

A hora já vai adiantada e eu tenho que ir...

 

Beijos

 

publicado por Trintona(inha) às 22:52
música: Sempre para Sempre - Donna Maria
sinto-me: Baralhada

11
Set 08

 

Ciúme... Palavra difícil, sentimento complicado de gerir.

 

Porque é que o sentimos? Porque somos egoistas? Porque quando gostamos de alguém queremos pensar que essa pessoa só está emocionalmente ligada a nós? Penso que passa por aqui... Estou numa altura em que tenho que ter calma. Tenho que ser ponderada, não falar de tudo o que me vem à cabeça para não ir parar a assuntos que não quero discutir.

 

Não quero falar sobre a exclusividade. A dúvida dá cabo de mim, mas não quero falar sobre isso. Será que vale a pena falar, logo para começar? Com o meu ex, combinámos que, se algum de nós se sentisse atraído por outra pessoa e quisesse estar com ela, falaríamos um com o outro... Valeu a pena, não foi? Depois... Nem sei como começar uma conversa dessas... Só deixando mesmo surgir o assunto. Pelo que falámos indirectamente sobre o futuro, especialmente acerca dos meus filhos, fico com a sensação que estamos «em exclusividade», pelo menos teórica... Mas depois vêm as minhas dúvidas sobre o fosso entre o que é a intenção e a realidade. Confiar é difícil... muito... E depois, se eu lhe faço uma «pergunta» desses e ele já assumiu isso como um dado adquirido logo desde o início? Vai pensar que eu andei... por aí... o que não corresponde à verdade...

 

A nomenclatura. O assunto já surgiu várias vezes, mas penso que ambos fugimos dele. Somos... namorados?! E também... o que é que isso interessa? Só pode é levar a algum mal entendido... Por exemplo, encontarmos alguém conhecido e eu não saber bem como o apresentar, ou vice-versa...

 

A questão da relação anterior está ultrapassada... Mas lá chegará o dia em que terei de falar sobre as minhas dúvidas iniciais... Penso que ele compreenderá. Já falámos um pouco (o essencial) sobre a minha relação anterior para que ele compreenda que tinha as minhas razões...

 

A questão dos filhos. Ele não tem, eu tenho dois... Já dá para adivinhar o resto, não é? Que dor-de-cabeça... E o assunto já veio à baila, da parte dele... (Já?!?!?!?!)

 

And last but not least... A questão do morar com... Felizmente, esse assunto nunca surgiu... Nem sei se lhe passa pela cabeça... Mas não quero sequer saber, para já!

 

E agora, cama, que se faz tarde...

 

Beijos!

 

publicado por Trintona(inha) às 23:42
música: Jorge Palma - Casa do Capitão
sinto-me: Ciumenta!!! Que mau!

10
Set 08

Bom... Estou fã da Irlanda... ;-)

 

O problema agora é lidar com os fantasmas do passado nesta nova luz... Primeiro, porque seria injusto começar uma «relação» (será que estou mesmo a escrever isto? uma relação?)  com o pressuposto de que ele é igual ao meu ex. O que, para além de extremamente injusto para com o wolfhound, seria estúpido da minha parte. Era como se a última relação dele não tivesse resultado porque, imaginemos, ela só quisesse «caçá-lo» e ele lidasse comigo a pensar que eu também queria isso, quando a minha última ideia seria essa.

 

Depois, porque não haveria maior glória para o meu ex saber que as marcas que deixou em mim são tão profundas que eu deixei de ser capaz de amar... Por culpa dele...

 

Sei que as chances de bater com os cornos na parede são grandes. Mas ainda me lembro de uma frase que li há alguns anos atrás, que é bem verdade, na minha opinião... «Mais vale chorar por ter amado por que nunca ter chorado por amor...». E, como lhe disse a ele mesmo, prefiro escolher conscientemente fazer algo e aperceber-me mais tarde que não foi a melhor escolha do que ficar o resto da vida a pensar como teria sido...

 

Beijos

publicado por Trintona(inha) às 00:49
música: Raphaël - Carla Bruni
sinto-me: Bem

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