Se volto a ter um dia assim no próximo mês, escuso de tentar... São demasiadas emoções num dia só para uma mulher como eu...
Se volto a ter um dia assim no próximo mês, escuso de tentar... São demasiadas emoções num dia só para uma mulher como eu...
Nos últimos dias tenho "discutido" com várias pessoas a questão da nomenclatura:
Amigo colorido / fuck buddie / namorado / companheiro
Ainda me devem estar a faltar alguns "estados" para a lista, mas mesmo assim...
Ok, então, para mim, amigo colorido é aquele amigo/amiga a quem se liga quando se quer dar uma queca. Uma bootie-call à portuguesa. Chegou-me ao conhecimento que há pessoas que são afastadas desse estatuto porque iniciaram conversas demasiado íntimas. Nunca tinha imaginado, mas ok, aceito a realidade e fico contente de ter aprendido mais qualquer coisa. Porque é que essas pessoas não desenvolvem uma relação, há motivos variados e aceito isso também. Um deles pode ser que a companhia é boa para o que é mas nem dois dedos de conversa se aguentam... :-P Falta de tempo para o amor, regularmente, também é uma hipótese? :-)
Fuck buddie confesso que nem conhecia. Ao que ouvi, é um amigo colorido sem a porção do "amigo". Só mesmo para o que é. O que eu achava antes é que o amigo colorido não é certamente a primeira pessoa a quem telefono a contar uma boa novidade ou para chorar no ombro de. Ou seja, não é um verdadeiro amigo. Até porque eu considero que para duas pessoas serem amigas não pode/deve haver interesse sexual entre as duas... Estarei errada?
Namorado... Ai. Aqui a coisa ainda se complica mais. Nos dias de hoje, o que é que define ser-se namorado/a? Ajudas?
Companheiro... nesta penso que não há duvidas, não? É condição sine qua non a partilha de uma casa, certo?
Que confusão!!!
Hoje os meus olhos humedeceram-se por duas vezes. Motivos diametralmente opostos.
Não acredito em coincidências, por isso, ter passado por "ele" quando bastava ter saído de casa 5 segundos depois para não ver... Tinha de acontecer. Tinha de acontecer hoje. E ainda bem. Pode ser que, agora, finalmente, um ano e três dias depois, o consiga tirar do meu sistema. Vou elaborar uma lista no meu diário de papel para me ajudar, quando ele quiser voltar para mim e eu fraquejar.
Numa próxima vida, talvez... Nesta ainda falhámos uns anos e umas ruas, pode ser que numa das próximas acertemos...
A segunda vez... Tenho de agradecer. Obrigada, ilustre-giríssimo-desconhecido-ciclista-com-sorriso-que-encandeia-e-fascina, que me arrancaste um sincero sorriso, sem me dizeres uma palavra... e me fizeste sentir nas nuvens. Obrigada... Vou continuar a voltar ao paredão na esperança de te voltar a encontrar. Tenho 33 anos e acho que nunca sorri a um desconhecido... ainda que me tivessem dirigido algumas palavras, que não foi o caso... Mais um momento para recordar ainda que viva 100 anos mais.
Sexo e a Cidade 2.
The movie.
Este vou ver à estreia, nem que seja sozinha! Já está na minha agenda, 3 de Junho.
E ponto final.
"O tempo cura quase tudo. Dá tempo."
Esta frase tem "coroado" o meu MSN nos últimos tempos. Acredito piamente no seu poder. O tempo cura tudo. Se é capaz de diminuir a dor de um pai ou uma mãe que perdeu um filho...
É infinitamente difícil arranjar a tranquilidade necessária para deixar esse grande remédio que é o tempo curar o que está doente, o que dói. Mas consegue-se. Seja fazendo meditação, seja saindo para ver a lua, seja fazendo uma boa aula de yoga, seja simplesmente colocando um perfume e apreciando o seu aroma... Vivendo um momento de cada vez, tentando não nos exasperarmos com algo que não aconteceu ainda ou pode até nunca vir a acontecer.
É difícil.
E como tudo o que é difícil, quando se consegue, sabe bem a dobrar.
Amanhã ter-se-ão passado 365 dias desde que te conheci.
Nem sei se te lembras. Acredito que não. Alguns deles foram muito felizes para mim, pela tua existência na minha vida. Outros muito difíceis. Em alguns, proporcionaste-me os melhores momentos da minha vida. Noutros, foi muito difícil acordar pela manhã e prosseguir com a ilusão de que não estavas presente.
Estás. Atrevo-me a dizer que estarás, para sempre. Senão em pessoa, em pensamento, em espírito, ou com a tua luz, como disseste um dia.
Tenho seguido a minha vida sem ti. Já há algum tempo não nos vemos, o que me parece uma eternidade. Não sei se nos vamos voltar a ver... e se há alturas em que consigo encarar isso com muita tranquilidade, nos últimos dias, talvez pelo dia de amanhã, não tenho conseguido. É um exercício de auto-controlo. Uns dias ganho... outros dias não...
"Ao menos por hoje, não te preocupes"
Não deve ser novidade de que sou uma mulher prática e despachada. Não deve ser novidade também que conheço o meu quinhão de brinquedos sexuais, muito embora goste de aprender e esteja sempre disposta a experimentar coisas novas. Mas uma inquietação que me assola há algum tempo (e que, por favor, se alguém sabe para que serve, me ponha a par!) é porque é que os vibradores têm comando à distância.
Responde-me uma amiga: "Para o marido estar no trabalho e controlar a vibração à distância"
Vejo duas falhas nesta explicação. 1º - Os comandos têm um alcance limitado. 2º - Não daria jeito nenhum estar a trabalhar com um vibrador dentro de mim e que começasse a trabalhar assim, do pé para a mão... Ou da mão do meu "marido" para a minha va-ja-ja (como diz a Oprah)...
A segunda inquietação tem a ver com um relato que me foi feito este fim-de-semana, em jeito de confissão, a propósito de gostar de dar prazer a uma mulher: "Algumas têm um sabor avinagrado" :-P
Sério?! Esta nunca tinha ouvido falar. Deve ser horrível... Alguém também acha que isto é verdade?
Quando tenho uma hora ando a ver, como vocês dirão, "de empreitada" a série de culto (para mim é!) Sexo e a Cidade. Comecei na temporada 1 e estou a ir por aí a fora. Há pormenores que relembrei, há episódios que nunca tinha visto antes. Quando me ponho a rever as várias coisas das vidas delas, acho curioso. A minha própria vida tem pormenores de todas elas.
Faço yoga, como elas.
Tenho filhos, como a Miranda ou a Charlotte.
Gosto de escrever, inclusivé sobre sexo, como a Carrie (tenho pena é que não me paguem por isso!)
Tive um Trey na minha vida. Tive um Aidan na minha vida. Tive muitos Brady's na minha vida, demasiados, parece-me.
Tenho um Big na minha vida.
Assumo que gosto de sexo como a Samantha.
Adoro moda, como todas elas (há mulher que não goste?)...
Adoro Manolo's, Louboutin's... e afins...
Já tive alguns similares a Smith Jerrod na minha vida (graças a Deus!)
Adoro disco's e badalação...
Talvez isso explique porque é que voltei a ver, talvez pela 6ª vez, o filme que nasceu da série, e voltei, mais uma vez, a chorar... Que chore sempre...
Voltei a estar sozinha.
Não sei se posso chamar-lhe "estar sozinha".
Em casa não estou sozinha, estou até bem acompanhada.
Emocionalmente não estou sozinha. Alguém me acompanha todos os minutos do meu dia. Acompanha-me sempre que toca uma das nossas (milhentas) músicas no rádio, no meu telemóvel, na televisão, no elevador do Shopping, no leitor de mp3 da colega... enfim. Acompanha-me de cada vez que alguém me pergunta como está a minha vida amorosa e eu me lembro dele. Como não me lembrar...
Daqui a poucos dias faz um ano que o conheci. Um ano de dias muito, muito, muito fantásticos. Muitos dos momentos que com ele passei fazem parte do meu Top20. Sim, porque eu também tenho um Top20 de momentos, tal como tenho de músicas. Mas não estou com ele. Por isso lhe chamo "estar sozinha".
Sozinha por opção. Sozinha porque não quero fazer parte da vida de ninguém que não ame como o amo a ele. Porque enquanto ele viver no meu peito, não vale a pena tentar amar outra pessoa. Ele é demasiado grande para deixar entrar mais alguém.
Não quero estar com mais ninguém e não posso estar com ele. Fico, como eu lhe chamo, em "terra de ninguém". E é aqui que entra uma das minhas frases de vida, esta vinda do Reiki: "Ao menos por hoje, não te preocupes". Porquê preocupar-me hoje com uma coisa que pode resolver-se amanhã? Ou para a semana, ou daqui a um ano?
Acredito que as pessoas passam pela vida umas das outras com um propósito. Sei qual é o dele na minha vida. Talvez seja só esse. Se assim o for, aceito com tranquilidade. Se for para algo mais grandioso, aqui estarei também.
O G diz que o blog anda muito parado e está carregado de razão.
Tempo para escrever não é muito, eu sou uma ingénua, achava que agora ia ter tempo. Esqueci-me dos 5 trabalhos ao mesmo tempo, mais 2 projectos e 2 apresentações.
Tenho muitos assuntos para escrever, muitos mesmo, mas valores mais altos se levantam... Talvez um dia.
Peço desculpa às 2 almas a quem a minha ausência possa ter ensombrado estes dias solarengos (lol) e já nem sei se devo prometer tentar voltar mais vezes...
Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhh! Alicia, 5 estrelas ;-)
How can I make it up to you?