"Durante todos estes anos eu ouvia a minha música preferida dos Beatles e associava-a sempre a nós (...) Trauteava a letra vezes sem conta e pensava na minha história contigo. Até que um dia, de regresso a casa ao volante do meu carro pela estrada Marginal, a apanhei por acaso na rádio e nem sequer me lembrei de nós. Talvez tenha sido esse o dia em que te esqueci"
Concordo com a Margarida nisto. Quando estamos num local com história "nossa", quando ouvimos uma das "nossas" canções, quando se cruza connosco um homem com o "teu" perfume... e não pensamos em "nós". Ou quando pensamos, mas já não dói. Sabe infinitamente bem pensar que já não estamos presas a uma história sem futuro, que não nos faz feliz.