Considero-me uma trintona média, logo, representativa da Classe... mas posso estar enganada...

31
Mai 11

 

Hoje paguei mais uma propina. Ainda faltam quatro, acho eu, por isso optei por nem olhar seriamente para essa parte. Olho para a minha casa, para mim, para os miúdos, para as coisas que me faltam e imagino o que teria feito com todo o dinheiro e tempo que já gastei com esta "incursão académica". 

 

 

Teria comprado o móvel para a cozinha, para não ter de me pôr de joelhos de cada vez que quero um pacote de arroz?

 

Teria comprado o móvel para o hall, para ter onde deixar as chaves de casa e arrumar os quilos de coisas que não sei onde pôr?

 

Teria comprado umas prateleiras para os miúdos terem onde arrumar de forma racional os brinquedos?

 

Teria comprado um pc que não se desligue porque sobreaqueceu, ou que tenha wireless, ou que tenha efectivamente bateria?

 

Teria comprado um telemóvel fidedigno, que não se bloqueie irremediávelmente quando estou a falar?

 

Teria um armário com algumas roupas que se vejam?

 

Teria conseguido manter-me com o meu peso habitual?

 

Teria conseguido manter-me no mesmo local de trabalho?

 

Teria filhos mais felizes?

 

Teria uma casa decorada como deve ser e não um amontoado de coisas?

 

Teria outro carro e não este que está quase a fazer uma década?

 

{#emotions_dlg.tired}

 

publicado por Trintona(inha) às 12:26
música: Clã - Os embeiçados
sinto-me: Desanimada

30
Mai 11

 

Quero ir para a rua,

quero ir ver o mar,

quero ir apanhar sol,

quero ir para a esplanada

quero voltar a passar uma tarde inteira a ler um livro, uma revista, qualquer coisa... 

 

QUALQUER COISA EXCEPTO TESES, TRABALHOS, ARTIGOS, LIVROS!!!

 

Faltam 40 dias!

 

Não sei se ria,

se chore ou

se continue a aplicar o voltaren no meu pobre pescoço...

 

ARGHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH

publicado por Trintona(inha) às 17:48
música: Amor Electro - A Máquina (acordou)
sinto-me:

28
Mai 11

 

Estou a tomar o meu café matinal quando ao meu lado uma mulher pede qualquer coisa para beber e um pão com manteiga. O meu primeiro pensamento é "vai pagar uns 2€ por uma coisa que em casa lhe ficava por 50cts". É assim que o dinheiro se vai, mas são opções de cada um. Quando se enganam e quase me dão o pão a mim, ela ri-se e diz que pensa que seja para ela.

 

Sorri. Quando sorri nota-se-lhe a falta de um dente. Nem é daqueles lá de trás, que, enfim, não se nota muito a não ser que seja um daqueles sorrisos em que se vêem as cuecas. Um da frente mesmo.

 

Confesso, fiz um juízo de valor. Pensei "tem dinheiro para tomar o pequeno-almoço todos os dias no café [o pessoal do café sabia o que ela queria antes de ela pedir] mas não tem dinheiro para pôr um dente, nem que seja uma prótese".

 

E aí miro-a discretamente para ver mais pormenores. Unhas de gel, compridas, rosa-choque.

 

Vim-me embora.

publicado por Trintona(inha) às 11:32

20
Mai 11

 

Quantas vezes não temos paciência para as pequenas tontices dos nossos filhos? Quantas vezes estamos irritados com a nossa vida familiar, laboral, académica, amorosa, social... sei lá que mais... e eles fazem perguntas e nós respondemos com o que nos vem à cabeça? 

 

A mim acontece-me muitas vezes, particularmente no momento que atravesso. Às vezes as perguntas são legítimas, as tontices lá tiveram a sua razão de ser, mas a tampa salta-me com muito mais rapidez do que devia. Por vezes tenho noção disso e tento aligeirar o momento, acredito que por vezes nem me apercebo.

 

Não sei se uma das condições que agrava a situação é o facto de os criar sozinha, sem o pai, já que este só os leva duas vezes por mês... e mesmo assim... Creio que sim, mas claro que tudo depende de mim.

 

O dia de ontem mudou a minha forma de ver a maternidade, da permanência deles na minha vida. Estive à conversa com duas mães que perderam dois filhos. Uma à nascença, por assim dizer, e outra mais tarde. Não adianta tentar perceber qual situação será "mais grave", creio que qualquer mãe o dirá. Não adianta se foi por doença, se foi por acidente, se foi antes de nascer, ou anos depois. Se foi no início da gravidez, ou já no final. Perder um filho deve ser a maior dor que uma mulher pode ter. Tanto que todas as que conheço dirão: preferia morrer eu do que ver algum deles gravemente doente, quanto mais morrer ele próprio.

 

E se sempre que me deparo com estas situações agradeço pelo facto de ambos serem saudáveis, ontem apercebi-me que tomo por garantido algo que não o é de todo: que nunca aconteça nada de mal a nenhum deles. Pensar na morte é sempre algo difícil. Pensar na morte de um dos nossos filhos é algo que nem sequer nos ocorre, ou, se ocorrer, é um daqueles pensamentos que nós arrancamos do cérebro a mil à hora. 

 

Mas pode fazer-nos ser mães/pais melhores. Pode fazer-nos ter mais compreensão, mais paciência, mais tolerância pelas pequenas/grandes tontices feitas pela nossa prole.

 

A minha homenagem a todas as mães que sofreram tamanha perda.

publicado por Trintona(inha) às 09:48
tags:

17
Mai 11

 

Faltam 52 dias. Se até agora me tem parecido uma eternidade, agora parece-me que o tempo começa a escassear. 

 

52 dias é pouco tempo para acabar uma tese. 52 dias para apenas acabar uma tese não seria pouco, se não tivesse de levar os miúdos à escola, à natação, a sair, ir às compras, ir trabalhar, fazer as refeições, limpar, organizar, namorar, dormir, comer, tomar banho, ir à depilação, passar tempo nas filas de trânsito...

 

:-(

 

Só para partilhar convosco.

 

:´-(

publicado por Trintona(inha) às 10:02
sinto-me: Com pouco tempo!!!
música: Katy Perry - ET ft. Kanye West (Nova música fetiche!)

13
Mai 11
Hoje cheguei a uma conclusão. Estamos habituados a ser enganados. E comecei com este pensamento olhando para um outdoor de uma qualquer agência de viagens, onde dizia "Algarve, Alvor, 19€" e mais uns quantos destinos, com valores variados. O meu dia começou indo a uma entidade bancária cancelar uma conta de um condomínio onde o ex-administrador conseguiu delapidar, em 5 anos, 12 000€ que existiam numa aplicação a prazo. Mais 3 000€/ano de rendimento no aluguer de um imóvel que pertence ao condomínio e 6 000€/ano em quotas. Há 5 anos que ele vinha retirando dinheiro, transferências, levantamentos... enfim. Toda a gente ia achando tudo normal até que eu decidi virar a mesa. Agora toda a gente encolhe os ombros e admite... "fomos enganados". Na publicidade, todos procuram uma forma de nos fazer ver a coisa da perspectiva que mais lhes convém. Leite - menos de 20 cêntimos por copo. Ok, esta marca é 19 cêntimos por copo. Mas há outras marcas a 50 cêntimos o litro... Cereais de dieta - vejam o conteúdo em açúcar: metade. Bongo sem açúcar - à base de sumos concentrados... e isso é o quê então? SMS com toques/imagens - mandem vir um e vejam como é que se conseguem ver livres do "serviço". Cremes anti-celulite - sério. Alguma vez alguém viu resultados? Na estrada... Eu fico possessa quando me tentam fazer passar por parva. Odeio ultrapassagens pela direita, odeio xico-espertos que passam à frente de quem está há horas numa fila. Mas... não é o mais comum? Na política... Temos ex/futuros ministros a falar de pêlos púbicos na televisão... Temos artigos publicados no estrangeiro a dizerem que o nosso primeiro-ministro mentiu... Temos escutas que são mandadas destruir e que voltam a aparecer e que parece que provam que são todos uns corruptos... Nesta área em particular, estamos MUITO habituados a ser enganados... Na nossa vida privada... Homens enganam mulheres, mulheres enganam homens, filhos enganam pais, pais enganam filhos... Para quando uma sociedade, uma humanidade clara, limpa de mentira, de jogo sujo, de "os meus interesses são mais importantes que os teus"?
publicado por Trintona(inha) às 20:25
sinto-me: Desanimada com a humanidade

10
Mai 11

 

Se há coisas que me perturbam, a discriminação de géneros é uma delas.

 

Quando aplicada aos meus filhos, perturba-me profundamente.

 

Comecei o dia a refilar com um colega que se armou em palhaço e levou para o trabalho balões daqueles de fazer figuras. Fez uma flor, deu a uma colega e disse que era para a filha... fez uma espada e deu a outra colega, para o filho... Que coisa!

 

Há alguns anos, quando a minha filha descobriu que tinha órgãos sexuais, foi recriminada e chamada de "porca" pela avó. Hoje, ele fez a mesma descoberta, tendo sido quase elogiado. Nós mulheres é que fazemos isto a nós próprias. É verdade que há culturas que fazem bem pior, mas acho que há um longo caminho a percorrer!!!

 

MULHERES, ACORDEM!

publicado por Trintona(inha) às 22:31

01
Mai 11

 

publicado por Trintona(inha) às 21:30
sinto-me: :-P

 

Juro que quando tiver meia hora disponível vou criar um grupo no FaceBook para os que odiam de morte os que conduzem toda a porra de um IP/IC/AE na faixa do meio!!!

 

Ok, odiar de morte é hipérbole, mas... Fazer o IC19 de Sintra a Lisboa na faixa do meio a 80?!

 

Por amor da Santa.

 

:-P

publicado por Trintona(inha) às 21:25
sinto-me: :p

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