Considero-me uma trintona média, logo, representativa da Classe... mas posso estar enganada...

24
Nov 08

Há algum tempo atrás, alguém me disse que as relações só deviam durar enquanto fossem boas.

 

E foi um aviso à navegação. Desnecessário, convenhamos. Mas interessante. Senão, vejamos.

 

Duas pessoas conhecem-se. Saem. Curtem-se. Envolvem-se. Assumem uma relação. Primeiro, uma em relação à outra. Depois, em relação à família, amigos, mundo. Em alguns casos, haverá uma evolução. Vivem juntos, compram/alugam casa, preparam um casamento... Filhos...

 

Antes destas últimas etapas, por vezes, instala-se o "desamor". Se ainda não há um compromisso que envolva crianças, uma casa, famílias... na grande maioria das vezes, vai cada um à sua vida, ainda que, muito provavelmente, um deles com o coração partido... Mas... quando valores "mais altos" se levantam? Crianças... como explicar-lhes sem lhes arruinar a vida? A casa, nos dias de crise... Por vezes já é tão difícil suportá-la com dois ordenados, quanto mais com um? O estigma (na minha opinião, cada vez menor, mas ainda existente) de se ser "divorciado" ou "separado"... O assumir que um sonho que não se conseguiu levar a bom porto... 

 

Agora... Perante todos os factores que mencionei e outros que sempre escapam... Valerá a pena manter uma relação que nos sufoca, que nos mata aos poucos? Não. Um redondo não. E vivi demasiados anos a experenciar estes e outros péssimos sentimentos para ter sequer dúvidas. Daí digo, muito embora a pessoa que me fez o aviso não imagine sequer que eu escrevo um blog, quanto mais que esta trintinha sou eu... Não era necessário...

 

Beijos!

publicado por Trintona(inha) às 21:39
sinto-me: Levada da breca, outra vez!!!
música: Fall For You - Secondhand Serenade
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13 comentários:
Olá

Achas que tenho uma vida planeada?
Hum... Olha que eu não vejo assim a coisa... Não me consigo imaginar a fazer certas coisas, mas a vida já me mostrou que não vale a pena dizer como vamos reagir a determinada situação, porque as coisas nunca acontecem como imaginamos (ou planeamos).

Beijos!

Não me referia ao planeamento efectivo. Claro que os imponderáveis acontecem e os obstáculos. Quando dizia planeada, significa que tens a perfeita certeza do que vais fazer amanhã e do que não vais fazer amanhã. É mais nesse sentido. Confesso que hoje, também sou um pouco assim, afinal a responsabilidade de uma familia a nosso cargo, obriga a isso mesmo. Mas tenho saudades de acordar de manhã sem saber onde ia dormir ou com quem. No entanto, sentir saudades, não é o mesmo que dizer que trocava tudo por isso, outra vez. Gosto muito do que tenho e não o trocava por nada. Tenho a plena sensação que vivi tudo que tinha direito na idade certa.
RG
www.oshomensescrevemalapis.blogs.sapo.pt
r.g. a 28 de Novembro de 2008 às 12:28

RRRR

Ok, pela 2ª vez...

Olá

Bom, realmente não posso levar a vida como se fosse "solteira e boa rapariga"... Por exemplo... amanhã, vou acordar entre as 8 e as 9h... Dar o pequeno-almoço aos putos... Tomar café... Natação com o mais novo... Passar a tarde com eles-.. e a noite é minha... Mas, claro, basta um deles adoecer para qualquer um dos planos ficar alterado...

Mas também não trocava esta vida, ainda que de divorciada, pela de "solteira"... não imagino a minha vida sem os meus filhos.

E depois, penso assim... daqui a alguns anos, eles serão independentes, serão eles a querer sair e a dar-me "espaço" :-)

Beijos!

Precisamente. Apesar das noites mal dormidas ( e muitas delas sem dormir nada), a minha filha é tudo. Aliás, eu adorava férias sozinho com a minha mulher, hoje em dia, fazemos férias a 2, no Inverno e a três no Verão.
Bjos
www.oshomensescrevemalapis.blogs.sapo.pt
r.g. a 2 de Dezembro de 2008 às 09:17

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