Considero-me uma trintona média, logo, representativa da Classe... mas posso estar enganada...

21
Dez 08

 

Comecei a escrever este post já há algumas semanas e hoje, um comentário fez despoletar a vontade de voltar a olhar para ele.  Observando um homem nos seus 40 anos, que nos últimos 20 engordou mais de 20 kg...

 

Porque é que pessoas casadas (juntas, noivas, tanto faz) se deixam ficar gordas ao fim de uns anos de casamento/relação?

 

E porque é que as pessoas que traem os maridos/mulheres tendem a manter melhor a boa forma?

 

E porque é que, quando as pessoas que ficaram mais gordas durante o casamento, depois de se separarem, perdem peso?

  

Já sei que é uma questão muito polémica. As pessoas não gostam deste assunto. E eu (claro), tenho uma opinião. Em parte, por experiência própria. Mas muito também por observação de outras pessoas.

 

A minha teoria é simples. As pessoas cuidam-se, essencialmente, para agradar visualmente os outros. Quando obtêm o que procuravam, quer seja um(a) namorado(a), marido (esposa) ou companheiro(a)... Deixam de se cuidar. Simples, não é?

 

Já sei. Nós mulheres, temos a desculpa da gravidez.... Mentira. Engordar na gravidez não é saudável, não é forçoso. E mesmo que isso tenha acontecido (e acredite quem quiser que, nisto, falo por experiência própria), um ano é mais do que suficiente para se ter tento na boca e usar um pouco mais os pés e menos o carro. Ou subir as escadas quando não se leva os putos. Ou, para quem tem tempo e uns trocos, gastar umas duas horas por semana numa qualquer actividade física...

 

publicado por Trintona(inha) às 18:25
música: Hoje nada!
sinto-me: Introspectiva...

12 comentários:
Tens toda a razão. O que só prova que a maioria das pessoas são um bando de tristes. Antes de agradarem ao outro (a) têm que agradar a si próprias. E vê-se por aí com cada figura grotesca...
executivo_chanfrado a 22 de Dezembro de 2008 às 08:35

Olá

Procuramos o equilíbrio no outro quando somos nós que estamos desequilibrados.
Procuramos a felicidade no outro quando somos nós que estamos infelizes.
Procuramos nos outros o que dá trabalho cultivar em nós... Mas é por aqui que temos que começar...

Beijos!

Hum...
É bom estar de férias. Uma semaninha. Continuar a levantar-me cedo como é meu hábito (+- 6h30).
Ir curtir para a net a essa hora. Fazer uns buracos com o meu filho mais velho mais tarde (faz bem, andam-se uns kilómetros...). Chegar a casa, grelhar peixe, almoçar "em familia", partilhar um belissimo vinho branco com a minha mulher, acabar com um belo café bebido a dois acompanhado de um scotch e um "fonseca" (daqueles que se fuma em 1/2 hora. Á tarde dedico-me um pouco ao jardim e dou atenção ao artista mais novo.
Desculpa este "aparte" mas sinto-me bem e há que gozar esta vida enquanto se pode. Da forma como as coisas estão isto muda de um dia para o outro....
Continuo obviamente a gostar dos temas que por aqui introduzes e dos comentários do Miguel.
Tento perceber o que escreves no teu comentário em cima e chego à conclusão de que após os 40 atingi um ponto de pragmatismo sobre certos assuntos que tem a sua antítese noutros em que continuo absolutamente confuso.
Epá, eu na essência acho que não procuro nada. Tenho deixado as coisas rolar e se elas não rolam para o local que eu quero... tento mudar-lhes a trajectória.
Até aos 40 tinha muuuuuitos objectivos. Agora tenho menos. Muitos dos que tinha atingi-os. Outros não. Em bom Português... caguei!!! Tou numa fase meio “zen”. Até a trabalhar.
Não sei, muito do que escreves em cima está certo.
Agora não me parece que as pessoas que traem estejam em melhor forma. As mulheres talvez, os homens (pelo que eu conheço) definitivamente não.
É claro que quando vão ás putas... elas não estão propriamente interessadas no seu corpito. Por falar nisto... ir ás putas é trair? Ou será só um mero acto de masturbação num corpo alheio?
As pessoas cuidam-se para agradar ao parceiro. Claro! Isso faz parte da lei da atracção. E depois deixam de se cuidar? Também verifico isso. Mas parece-me que existe aqui um problema cultural e acima de tudo social. Tenho colegas minhas que nos “early twenties” eram gaijas atraentes, giras (mas não interessantes) e que após uns anos de casamento se transformaram em autênticos abortos (elas e os maridos). Acho que a vidinha que levam colabora directamente para isso. O levantar de madrugada, filhos, patati, patata e estarem a passar a ferro ás 11 da noite não contribui para esses sentimentos. E o fim de semana? Limpar a casa… e chegámos ao Domingo… o gaijo (todo roto) vê o filme do Stevan Segal que passa na TVI e ela sonha com o Tony Carreira (ou o filho) enquanto orienta as coisas prá próxima semana...
Acho a tua explicação acima demasiado “simplista”. Não é assim tão difícil cuidar. Começa tudo na mesa. E aqui (off line) aparece a situação que mais me choca que é a da quantidade de miúdos que vejo por aí completamente obesos… com o beneplácito dos Pais. Manda vir aí um menu big tasty com bacon!
Quanto ao modelo exposto pelo Miguel … como nunca o vi em casa dos meus Pais…
A única coisa que não sei fazer é passar a ferro (também não vou aprender…). De resto… já não me lembro como é que se pega em bebés… mas também já lá vão seis anos…
A gravidez é um problema. Passei (não eu) por isso duas vezes. De cada vez demorou um ano até voltar ao normal. Mas volta-se!!!!
E como nós (homens) temos a faculdade de ter uma cabeça dentro do crânio sabemos ( e devemos) esperar… pacientemente… “good times are back!!!!”
Pra variar um pouco confuso acima. A minha onda é escrever relatórios e usar um sistema de alíneas para não criar confusões. O que gosto mesmo é de falar. Aí é que as ideias (e contradições) me escorrem sem fronteiras.


executivo_chanfrado a 22 de Dezembro de 2008 às 18:46

Olá

Enquanto o puto não acorda vou responder aos comentários... lol

Espero que o Natal esteja a correr bem!

Gosto da tua forma de curtir as férias. Parabéns!

Uma fase “zen” tem as suas vantagens. Stressar para quê? A grande maioria dos problemas não se resolve assim.

Claro que ir ás putas é trair! Se alguém te mostrar provas que a tua mulher contratou um gigolo para lhe dar o prazer que tu não lhe proporcionas... É trair?

Penso que, na nossa sociedade, ainda existe demasiado a ideia que é bom que o nosso companheiro não se cuide. E isso significa não fazer exercício, não comer correctamente, não se "arranjar". Encontro paralelismo naquela questão de ter um serviço de loiça para o dia-a-dia e outro para as visitas. Na minha casa, isso não existe. O melhor não é para "os outros", para as visitas. É para mim e para os meus filhos.

E se eu te disser que a culpa da obesidade dos miúdos é dos pais? Os meus filhos não gostam de outra coisa que não nuggets, mas não te enganes. Não é por comerem MacDonald's que eles ficam assim. É por não comerem sopa, não comerem fruta, só quererem carne... Lembra-me aquele mail do "festim de chocolate"... conheces?

Beijos!

Olá.
Um bom Natal para ti e já agora, em jeito antecipado, um bom 2009 e respectiva passagem.
Hummm, quando eles estão a dormi é tão bom! O silêncio, a paz.... mas quando acordam ainda é melhor, a revolução, a alegria...
Pois claro que ir ás putas (gigolos) é trair. Para além de ser uma imensa falta de respeito para com a nossa pessoa (ainda aparece "praí" um desconhecido qualquer a dizer que eu sou anormal...).
Apoio a 100% a tua visão das visitas. Em minha casa também o que é bom é para nós ... e para as visitas. E eu acabo po receber um bom bocado. Gostamos de receber e fazer patuscadas. No Verão então é divinal. E tenho uma vantagem sobre muita malta que conheço. Não faço fretes. Só convido quem quero. E há alguns que não precisam de ser convidados. É só aparecerem.
Ah pois! A sopinha, a frutinha! Há por aí muito boa gente que nem sabe o que isso. Eu, sem sopinha não vivo. E a miudagem também. E depois, de vez em quando, mas mesmo de vez em quando... o "burguito...".
Não conheço o festim do chocolate. É teu?
Beijocas e uma boa "after party"!

executivo_chanfrado a 26 de Dezembro de 2008 às 09:14

Olá

Vou postar então a história do "festim de chocolate"...

Beijo!
Trintona(inha) a 26 de Dezembro de 2008 às 18:03

Eu engordei cerca de 20kg em 6 meses quando deixei de praticar desporto, aos 19 anos.
Nem na tropa, com quinze semanas de treino físico diário, perdi peso que se visse.
Mais tarde, aos 24 anos, fui trabalhar para a Madeira, onde, devido ao clima e ao facto de andar muito, mas muito mesmo, a pé, não só voltei a pesar menos de 80 kg como voltei a usar calças nº 38.
Voltei a engordar quando casei e passei a ter, outra vez, uma vida mais sedentária.
E esta é a palavra chave: sedentarismo.
Não é o casamento que faz mal.
É a própria vida de casados, quando passamos a ficar em casa depois de lá entrar ao fim de um dia de trabalho. Fazemos o jantar, comemos, arrumamamos a cozinha. Ele vai para o computador ou sentar-se no sofá a olhar para a televisão. Ela vai passar a ferro, limpar o pó, enfim, o que todos sabemos. Resultado: ambos aumentam de volume, mas nós homens exageramos.
Se por qualquer razão deixarmos de estar casados, então voltamos a ter uma vida mais activa, mais saídas à noite, mais tarefas domésticas em menos tempos, e lá vão uns quilitos abaixo. Mesmo que não comecemos logo a "caçar".
E, já agora, não te deixes enganar pelo aspecto. Não são só os que se mantêm em forma que dão "facadinhas" no matrimónio. Os "mais fortes" também as dão ou têm oportunidades para isso.
Miguel a 22 de Dezembro de 2008 às 14:06

Olá

Duas perguntas: porque é que os "casados" deixam de praticar o exercício físico que faziam antes? Por pressão dos "cônjuges"? Se sim, porquê? Medo que os parceiros encontrem lá alguém? Ou desejo que fiquem mesmo gordos, logo, menos atraentes e assim tenham menores hipóteses de serem traídos?

Porque é que o homem fica em frente ao PC e a mulher vai para a cozinha?! Não me digas que ainda és desses!!!

Beijo!

Os casados ficam mais parados, em casa, por um automatismo mais ou menos universal. Digo eu. É quando passamos a viver juntos que nos vamos conhecer a sério. Por isso, existe essa necessidade física de ficar juntos, sózinhos, a conversar do dia-a-dia, das birras dos colegas, dos chefes, do tempo, etc.

Quanto à segunda questão: A cozinha é o meu Reino. Faço o jantar todos os dias e a maioria dos almoços ao fim de semana, arrumo tudo no fim das refeições e estendo e apanho a roupa, enquanto ela faz outras coisas. Mas costumo ser o primeiro a chegar ao sofá. Claro que faço mais umas coisinhas, mas aquelas são a rotina diária.
Miguel a 23 de Dezembro de 2008 às 09:30

Olá Miguel

Espero que o Natal esteja a correr muito bem!

E porque é que as pessoas que se casam têm de ficar em casa? Não me digas que a caminhar, sei lá, à beira-mar, não se pode conversar?!

E o sexo? Queimam-se boas calorias e conhecem-se mutuamente, numa área extremamente importante...

E porque é que não continuam a cuidar da sua alimentação?

Penso que é, como em tudo, uma questão multi-factorial. Há coisas que estão culturalmente enraízadas...

Como dizia a outra no anúncio: olhá magra...
Miguel a 26 de Dezembro de 2008 às 13:49

Olá Miguel

Não quis dizer nada com essa conotação... Penso que deixei mais ou menos implícito que ganhei muito peso nas duas gravidezes... 23 kilos na primeira e uns 21 na segunda. Se da primeira demorei 2 anos até me aperceber que não podia mais andar assim, na segunda foi muito mais rápido. Mas os factores psicológicos foram primordiais aqui.

Beijo!
Trintona(inha) a 26 de Dezembro de 2008 às 18:07

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