Um bom amigo pediu-me para falar sobre sexo oral. Pergunto-lhe se as minhas opiniões pessoais sobre o assunto, as opiniões que eu creio serem das mulheres em geral ou aquilo que eu sei, de uma forma privilegiada, sobre a forma como as mulheres vivem essa parte da vida em particular, privilégio esse que deriva da minha área profissional.
Tendo em conta ainda que tudo deriva da questão do dar (fazer) ou receber... Isto é assunto demais para um post só. Vamos ver como descalço esta bota.
Ser objecto deste tipo de atenção por parte um homem (dado que ainda não experimentei com uma mulher) que sabe minimamente o que está a fazer... para mim não tem qualquer problema. Não gosto de sentir que estão a fazer frete, tal como creio que eles também não gostam. Não gosto de sentir que estão a despachar aquela questão (em 2 minutos) para depois curtirem 20 minutos da retribuição. Admito que é uma questão em que, para a maioria de nós, será necessário um tempo de habituação, um tempo para relaxar e interiorizar que nós merecemos sim aquele momento. Penso que é aqui que muitas mulheres ficam bloqueadas. São capazes de fazer mas não de receber. Invocam os mais diversos motivos, alguns bem parvos, mas invocam-nos.
Sentir que temos ali um homem disposto a levar-nos ao sétimo céu daquela forma, e permitirmo-nos deixá-lo, curtir o momento a 100%, é delicioso. Se alguém que está a ler estas linhas ainda não o conseguiu, aconselho vivamente.
Fazer. Penso que aqui tudo se prende na questão do "dar prazer". Se temos vontade de dar prazer aquela pessoa que está ali connosco a partilhar aqueles momentos... temos tudo para agradar. Claro que a experiência, a ausência do "nojo" que muitas mulheres ainda sentem, é essencial. Há manuais sobre as técnicas que podem ajudar as minhas amigas mais apressadas. Mas se ela está interessada em agradar, sentirá muito facilmente o que põe o outro completamente desvairado.
Também não tenho problemas em admitir que é uma área que muito me agrada pôr em prática. Comer sempre do mesmo enjoa e é necessário ir variando. Penso que estas práticas, hoje em dia melhor aceites, permitem variar mais, são excelentes preliminares mas servem também como "refeição principal". Tudo depende do momento e dos intervenientes.