Considero-me uma trintona média, logo, representativa da Classe... mas posso estar enganada...

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Mai 09

 

Um bom amigo pediu-me para falar sobre sexo oral. Pergunto-lhe se as minhas opiniões pessoais sobre o assunto, as opiniões que eu creio serem das mulheres em geral ou aquilo que eu sei, de uma forma privilegiada, sobre a forma como as mulheres vivem essa parte da vida em particular, privilégio esse que deriva da minha área profissional.

 

Tendo em conta ainda que tudo deriva da questão do dar (fazer) ou receber... Isto é assunto demais para um post só. Vamos ver como descalço esta bota.

 

Ser objecto deste tipo de atenção por parte um homem (dado que ainda não experimentei com uma mulher) que sabe minimamente o que está a fazer... para mim não tem qualquer problema. Não gosto de sentir que estão a fazer frete, tal como creio que eles também não gostam. Não gosto de sentir que estão a despachar aquela questão (em 2 minutos) para depois curtirem 20 minutos da retribuição. Admito que é uma questão em que, para a maioria de nós, será necessário um tempo de habituação, um tempo para relaxar e interiorizar que nós merecemos sim aquele momento. Penso que é aqui que muitas mulheres ficam bloqueadas. São capazes de fazer mas não de receber. Invocam os mais diversos motivos, alguns bem parvos, mas invocam-nos.

 

Sentir que temos ali um homem disposto a levar-nos ao sétimo céu daquela forma, e permitirmo-nos deixá-lo, curtir o momento a 100%, é delicioso. Se alguém que está a ler estas linhas ainda não o conseguiu, aconselho vivamente.

 

Fazer. Penso que aqui tudo se prende na questão do "dar prazer". Se temos vontade de dar prazer aquela pessoa que está ali connosco a partilhar aqueles momentos... temos tudo para agradar. Claro que a experiência, a ausência do "nojo" que muitas mulheres ainda sentem, é essencial. Há manuais sobre as técnicas que podem ajudar as minhas amigas mais apressadas. Mas se ela está interessada em agradar, sentirá muito facilmente o que põe o outro completamente desvairado.

 

Também não tenho problemas em admitir que é uma área que muito me agrada pôr em prática. Comer sempre do mesmo enjoa e é necessário ir variando. Penso que estas práticas, hoje em dia melhor aceites, permitem variar mais, são excelentes preliminares mas servem também como "refeição principal". Tudo depende do momento e dos intervenientes.

 

publicado por Trintona(inha) às 21:19
música: No More Running Away - Air Traffic (nova canção-fetiche)
sinto-me: Malandra!

17 comentários:
Vou arriscar um comentário. A minha faixa etária é muito superior à média aqui e, portanto, presumir-se-ia com um outro ponto de vista. O sexo deve ser visto como ele é, fonte de prazer a dois e para os dois, sem tabus. Tenho duas parceiras há muitos anos com as quais estou sempre que posso e uma com que coabito. Mas, com a que coabito, nada se passa entre nós há muitos anos. As outras, têm o mesmo problema com os respectivos parceiros pelo que as nossas relações são de uma carnalidade total dentro de um sentimento de absoluta confiança entre nós.
Às duas fiz descobrir que sexo tem muito de prazer e pouco de obrigação pelo que, o que se faz, faz-se por puro instinto, seguindo o desejo do momento. E, talvez a razão desta nossa ligação ser longa seja mesmo porque cada um de nós procura ao máximo satisfazer o parceiro. Sabendo da existência uma da outra, não há, não houve nem haverá, no entanto, uma relação possível a três. O que houve inicialmente, isso sim, uma inibição da parte delas em aceitar práticas de sexo que "não convencionais" mas, o tempo tudo mudou e, tendo vencido a barreira do preconceito, são elas mesmo as primeiras a desejar sentir prazer tanto como a dar-me prazer. Mas, nenhuma delas, confessam, o faria alguma vez ao seu companheiro, mesmo que numa vã tentativa de conseguir despertar algum restício de desejo nos mesmos. Falamos claro, de sexo oral e de sexo anal já que são estes os que eram considerados não convencionais. Não falo aqui dos pequenos desvarios, carregados de adrenalina, que fazem o sexo ser altamente viciante como por exemplo, levá-las a fazer sexo em pleno dia, dentro do carro, num parque de estacionamento do hipermercado, apinhado de gente. Parece normal? Experimentem fazê-lo sabendo ela que o marido foi às compras ali naquela hora e... que têm quase cinquenta anos... Há uma Arca de Segredos cheia de segredos, muitos anos de convivência, e que só agora poderei, à medida que o tempo permita, ir passando a história escrita. Mas, apenas os factos e não as identidades pois essas serão sempre do foro da privacidade individual e absoluta dos intervenientes, que poderá demonstrar que o factor sexo é fundamental na estabilidade emocional de cada indivíduo. Independentemente de quem é o parceiro, desde que o sintam da mesma forma e, independentemente da idade, se bem que as "nuances" sejam diferentes, claro, quer no homem quer na mulher.
Deixo-lhe a si o critério de publicar ou não este comentário.
Tornei-me visita assídua deste blogue que acho interessante, pela abordagem de um assunto que ainda é pouco aceite pela sociedade em geral mas, que sei é plenamente livre nessa mesma sociedade mas em privado. Penso que merece ser lido com calma, desde o seu início.
Citadino a 2 de Julho de 2010 às 02:21

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