Considero-me uma trintona média, logo, representativa da Classe... mas posso estar enganada...

26
Jul 09

 

Ontem escrevi no meu diário em papel. Sim, porque eu considero que tenho 3 diários: este, virtual e, de certa forma, público, um segundo aqui no pc, virtual, que, com a minha mania da conspiração está à beira de uma qualquer vontade hackeriana de ser lido por quem eu menos quero e um em papel, que está guardado na minha casa. Tal como lá depositei, normalmente escrevo nele em tempos de crise. Tempos em que precisava de um bom ombro amigo, sem juízos de valor, ou de 200 ou 300 euros para umas sessões de psicanálise. Ontem escrevi o que me ia na alma, hoje reli.

 

Volto a achar que o universo me põe nas mesmas situações over and over again para que eu aprenda a lição, mas eu não sei que lição deva aprender. Deixar de ser preconceituosa? Aprender a viver o momento presente sem fazer comparações com o passado ou o futuro? Lição difícil de sair, esta. O preconceito é, realmente, estúpido e nem parece meu. Há coisas que, da minha perspectiva, não são bem preconceitos, são valores, e é aí que tudo se confunde.

 

Bem tento pôr de uma vez na minha cabeça que vou precisar de muita tranquilidade neste dois anos que se avizinham, mas o meu corpo quer é altas ondas e muitos mergulhos. Prometo a mim mesma que, se este desporto extra-radical se esgotar, não me meto em mais nenhuma. Revisito apenas e ocasionalmente praias seguras e vigiadas. Mas não é fácil sequer convencer-me disto.

 

Vou, mais uma vez, para o maravilhoso Alentejo. Gostava de aproveitar estes dias para fazer a desintoxicação, para fazer muito yoga, muita natação e tonificar o corpo um pouco mais. Corpo são em mente progressivamente mais sã. Era bom, era...

 

Wish me luck!

publicado por Trintona(inha) às 23:41
sinto-me: Já tive dias melhores e piores
música: Choose Love - Rita Redshoes

2 comentários:
O que defendes para ti, é valor, princípio.
O que abominas nos outros, é preconceito.

Um exemplo (da treta, mas penso que serve):
achas (digo eu) que o "fio dental" é a coisa mais prática e bonita do mundo e que todas as mulheres o deviam usar.
Mas não é por isso que deves chamar "velha" a quem usa a cueca clássica, com aqueles inestéticos elásticos a notarem-se nas calças justas.

Ou seja, não podes ver os outros apenas como gostarias que os ver; deves sempre lembrar-te que cada um, além de ser fruto do ambiente em que cresceu, é também uma mistura, diferente da tua, de factores biológicos e genéticos, e que, além disso, teve seguramente uma experiência de vida que o levou a manter e ou a adquirir e ou a alterar e ou a perder formas de pensar, de sentir, de agir e de reagir.

E, já agora, não esquecer que preconceito, teimosia e arrogância são gémeos siameses. Sem ofensa, claro. Vai tudo das quantidades. Afinal, como diz o ditado, de poeta e de louco todos temos um pouco.
Miguel a 27 de Julho de 2009 às 13:38

Olá Miguel

Como sempre, uma excelente sistematização do que de confuso se passa na minha cabeça.

"O que defendes para ti, é valor, princípio.
O que abominas nos outros, é preconceito."

Mesmo no que defendo para mim, por vezes é necessário um ajuste e é aí que fico confusa. Mas são fases, um dia decido tudo e isto passa. Já parece uma frase de pacote de açúcar. Talvez hoje seja o dia, nunca se sabe.

Abomino pouca coisa nos outros. Aprendi a tolerar muita coisa que me faz impressão, mas já aceito que não podemos ser todos iguais. Falo da parca inteligência, o desinteresse pelas coisas importantes da vida, a falta de gosto, por exemplo. Mas cada vez reparo menos nisso.

Obrigada

Beijo
T

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