Considero-me uma trintona média, logo, representativa da Classe... mas posso estar enganada...

18
Abr 11

 

De cada vez que entro no carro após pôr gasolina (mais um record no preço, mais valia aumentarem logo para os 2€ o litro e ficarem quietos uns dias) zero o consumo, para fazer uma viagem sabendo o consumo médio. De cada vez que acelero lembro-me de que estou a gastar muito mais do que o essencial e tiro o pezinho do pedal, ou aligeiro, pelo menos. Isso lembrou-me um termo, que creio não existir ainda. Tento ser eco-consciente já algum tempo e agora tornei-me muito mais dinheiro-consciente. Quando os meus filhos deixam as luzes acesas desnecessariamente, lembro-me do consumo. Quando me apetece ir dar uma volta, lembro-me do preço da gasolina. Quando me apetece ir tomar o pequeno-almoço ao café lembro-me de que me cobram pelo galão o valor de dois litros de leite no supermercado. Quando os meus filhos me pedem para ir ao cinema lembro-me de que os 20€ podiam ser gastos em roupas para eles, por exemplo. Quando me apetece folhear uma revista vou a um site onde leia sobre os temas que me apetece ler.

 

Não é que fizesse gastos malucos, como via e vejo muitas pessoas ao meu lado fazer, mas confesso que nos últimos meses me tornei ainda mais preocupada com os gastos. Onde cortar mais?

 

No cabeleireiro? No telefone? Na net? Nas roupas? Já são luxos que tento limitar ao máximo. Não sei o que fazer mais. Dinheiro já não sobra há quase dois anos. O que fazer mais?!

publicado por Trintona(inha) às 21:17
sinto-me: Down
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5 comentários:
Que graça tema vida assim?
É que eu percebo perfeitamente do que fala. também eu já cortei em muita coisa e por este andar ainda vou ter de cortar mais.
Claro que se pensar nas pessoas que nunca tiveram posses para fazer uma extravagancia , posso dizer que a mina vida é de princesa.
Ai que saudades de pegar no carro e andar sem destino!
Boa semana e de preferência sem cortes no orçamento
geriatriaaminhavida a 20 de Abril de 2011 às 22:26

Pois, creio realmente que tudo depende. Quando penso na vida que já tive, fico um pouco triste, mas prefiro mil vezes entrar na MINHA casa, sem discussões, sem mau ambiente, do que ter mais dinheiro para gastar mas sem paz. Vale a pena.

:-)

Talvez voltar aos 4 velhinhos canais?
Acabar de vez com o telefone fixo?
Creio que se conseguirmos viver uns meses apenas com o básico, sem luxozinhos e mordomias a que nos fomos habituando, os verdadeiros donos da economia entrarão em pânico e deixam de exigir aos nossos governantes que sejamos sempre nós a pagar toda e qualquer factura típica da governação dos últimos 15/16 anos.
É apenas uma ideia.
Miguel a 21 de Abril de 2011 às 18:59

Meu amigo:

Não tenho cabo desde que me separei, já fez 3 anos. Antes disso já não tinha fixo. Tenho um telemóvel emprestado porque o que comprei, por 19€, obviamente, não prestava.

Quando digo que limito os gastos de telefone é enviar SMS ou mails em vez de ligar...

Roupas? Compro na H&M, na Zara, na Promod ou no Continente mesmo. E só compro quando uma peça se estraga e tem mesmo de ser substituída.

Carro? Tenho um Jazz. Tem 8 anos. Não vou trocar tão depressa. Quem sabe de carros sabe que é um bichinho económico no consumo.

Supermercado? Tudo o que posso, linha branca. Carnes? Porco, frango, peru da marca do super. Há muito que não compro vaca. Quando compro um artigo vejo o preço por kilo e tento não ser enganada.

Podia continuar mas tenho de pôr roupa a lavar, que nunca tive empregada.

Respondi às tuas questões?

;-)

Beijo

Sim.
E agora não só percebo melhor as tuas, como ainda falta responder-lhes, não é?
Mas quase de certeza que todos os portugueses vão aprender onde ainda podem cortar mais quando já nada há para cortar.
Tudo isto me faz querer repetir as palavras do José Mário Branco, na canção "FMI".
Miguel a 27 de Abril de 2011 às 05:12

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