Considero-me uma trintona média, logo, representativa da Classe... mas posso estar enganada...

01
Nov 11

 

Quando comecei a escrever este blog, tinha (+-) 31 anos. Havia tanta coisa que eu ainda não sabia. Se viver mais três anos, acredito que vou saber muito mais. Fazer 35 não é fácil. Suponho que quando fizer os 40 me vou queixar mais um pouco. Mas hoje pretendo escrever sobre um papel que eu nunca pensei ocupar e que, nos últimos 3 anos, ocupei. Uma vez apenas, mas ocupei.

 

Eu fui a outra. Durante demasiado tempo. 

 

Sinto necessidade de dizer logo à partida que quando me envolvi com ele não sabia que era casado. Sem aliança, a ficar fora de casa até às 7h da manhã, sem estado civil de "casado" nas redes sociais... enfim. Não sei se fui burra, se não quis ver, mas quando me apercebi já estava apaixonada.

 

Nunca perguntei o nome dela. Nunca quis saber se tinham uma relação ou apenas viviam na mesma casa, nunca procurei fazer notada a minha presença, como oiço falar que algumas mulheres fazem.

 

Foi demasiado intenso, foi demasiado bom. Como já aqui escrevi muitas vezes, foi difícil esquecê-lo. Quando oiço uma das nossas milhentas músicas ainda sinto aquele aperto no peito. Saudade, será?

 

Sempre fui da opinião que a culpa não é do "terceiro elemento", mas sim da pessoa que, tendo uma relação supostamente monogâmica, mente à pessoa com quem está. E para mim, sempre foi tão grave ser casado, como amigado ou namorado. Nunca consegui estabelecer graus de gravidade, com a excepção para a existência de filhos. E eles existiam. Uma.

 

Assim sendo, como é que eu lido com esta minha história do passado? Tentando aprender com os erros. Tentando viver com a ideia de que não sou perfeita e também cometo erros.

 

Mea maxima culpa.

publicado por Trintona(inha) às 17:54
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12 comentários:
Com diz o ditado: no melhor pano cai a nódoa. E neste caso a nódoa não serás tu.

Mas se não sabias, se nada te fez supor, antes pelo contrário, que culpa podes ter?

E desde já te aviso: daí não tiras nenhuma lição.

Ou vais continuar a arriscar, vivendo, com possibilidade de erro, como é próprio do ser humano, ou começas uma relação com desconfiança, e não há futuro possível.
Miguel a 2 de Novembro de 2011 às 13:40

Tirei a lição de abrir melhor os olhos...
;-)

Beijo!
Trintona(inha) a 2 de Novembro de 2011 às 20:50

Também vivi em tempos uma história parecida... Ficam as boas recordações mas temos de pensar acima de tudo em nós e seguir em frente! ;)
Meio Palmo a 2 de Novembro de 2011 às 16:11

É isso tudo. Pensar em nós porque nós merecemos mais. Seguir em frente porque de memórias do passado ninguém vive!

:-*

Olá querida trintoninha!

Também já passei pelo mesmo..esse homem foi o amor da minha vida..por mais que o tempo passe, há-de mexer sempre cmg..
Conheci-o há 7 anos..há 2 que estamos afastados..no entanto, há uma semana voltou a contactar-me..sinto-me perdida..
neste momento já não é casado, mas sei que não nutre sentimentos especiais por mim, por isso..tenho medo..

um beijo mt gd e obg pelos teus posts.

como vês, estamos tds no mm barco.
Catarina a 3 de Novembro de 2011 às 00:19

Fico "reconfortada" de ver que há pessoas, ou melhor, mulheres, no mesmo barco, e um pouco triste por ti... Mas, como diz o ditado, o que não nos mata torna-nos mais fortes. Grande ditado, não é?

Obrigada pelas palavras

Beijinhos!

sim..um ditado muito profundo.

ainda tou, infelizmente, mt ligada a ele..nem sei pq!!depois de tanto tempo..e depois de tanto sofrimento..enfim..
tenho consciencia de que não da nem dará nada, mas parece q qd aparece td gira em torno dele.

o q me aconselhas? como te livraste do teu?

beijinho.
Catarina a 5 de Novembro de 2011 às 00:52

Concentrei-me no facto de eu merecer mais. Merecer alguém que efectivamente quer estar do meu lado, para o que der e vier. E quando encontrei essa pessoa, resistir-lhe tornou-se mais fácil. Mas não vou ser hipócrita. Nunca mais ter tido contacto com ele, "na vida real", facilita-me a vida...

Boa sorte e coragem!

:-*

Pois..entendo-te.

Eu tb não tenho contacto físico com ele..ele vive noutra cidade. é só mesmo contacto virtual. no entanto, é como se estivesse ao meu lado, pois sempre foi assim..habituei-me a "migalhas" pq o amava de verdade.
Como não tenho ninguém na minha vida neste momento, estou carente e torna-se um pouco mais difícil "vê-lo" e "fugir-lhe", percebes-me? embora ele esteja "on" mas não fale..só que basta isso para mexer cmg, pois há já 2 anos que não o "via"..agora apareceu do nada. tenho medo que, de repente, fale e nem sei que diga.

beijinho gd.

Catarina a 6 de Novembro de 2011 às 00:47

Se me permites e porque falaste disso antes, vou dar-te uma sugestão. Faz uma lista de coisas que ele te fez (às vezes, as mais graves são as que não fez...) o mais exaustiva que consigas. Põe essa lista num sítio bem visível e relê sempre que sentires que estás a fraquejar. Podes surpreender-te com atitudes que demonstram aquilo que ele não sentia por ti. E se te tratou assim antes, porque é que lhe hás-de dar outra vez o que ele não merece?!

Muita força

Grande beijo
Trintona(inha) a 6 de Novembro de 2011 às 18:22

Gostaria de partilhar no meu blog, se me permitir....
Obrigada,
Karina.
:)
Karina a 19 de Novembro de 2011 às 01:01

Olá Karina!

Claro que sim... Gosto sempre de saber que o que escrevo tem impacto em quem lê...

Beijinhos
Trintona(inha) a 19 de Novembro de 2011 às 10:32

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