Considero-me uma trintona média, logo, representativa da Classe... mas posso estar enganada...

23
Fev 11

 

De tempos a tempos uso uma analogia que um amigo me explicou um dia.

 

Para além de docinha, acho-a muito apropriada e torna tudo fácil de entender.

 

Na vida há muitos tipos de amores. Temos o amor da nossa mãe, do nosso pai, do irmão, da irmã, do filho, da filha, das amigas, dos amigos... e do namorado/a. Há quem diga: "Não preciso de um amor romântico, tenho o dos meus filhos!". Mas, tal como numa salada de frutas, em que a comparticipação de cada fruta é que dá o sabor final, assim são os amores... 

 

O amor da mãe pode ser o sabor da maçã, do pai a pêra, do irmão a laranja, da irmã o abacaxi, dos amigos a manga e do namorado/a o morango, por exemplo. Sem todos eles não seria salada de frutas, assim como a vida não tem o mesmo sabor se não tivermos, pelo menos de tempos a tempos, todos os "tipos" de amores...

publicado por Trintona(inha) às 14:54
sinto-me: :-)
música: Sara Bareilles - King of Anything
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04
Jan 11

 

É confuso para mim amar uma pessoa mas sentir saudades de uma outra.

Saudades de algo que, se calhar, não era tão verdadeiro como eu julgava... Hoje vejo todas as falhas... e foram mais que muitas.

No entanto, uma saudade já muito atenuada persiste.

Nas primeiras vezes que isso aconteceu, pensei que deveria afastar todos esses pensamentos, pois isso significaria que amo menos esta pessoa que me merece tudo o que eu lhe dou...

Mas depois comecei a perceber que muitas outras pessoas já devem ter passado por isto e que não é amar menos nem pior a outra pessoa com quem se está...

 

Estou toda baralhada?

publicado por Trintona(inha) às 23:40
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05
Out 09

 

Enquanto faço o almoço na cozinha, os miúdos dançam alegremente ao som da música que mandaste para eles. Olho-os, são lindos, adoro-os, e é por eles que não me deixo deprimir pela tua ausência na minha vida.

 

Tento pensar antes nos momentos bons que passei contigo e não na imensa saudade que existe no meu peito. Na imensa saudade que tenho da tua boca em mim, de me permitir sentir finalmente protegida, no teu abraço.

 

Penso se alguma vez vou voltar a encontrar na minha vida alguém como tu, alguém que me faça sentir como tu um dia fizeste. Não sei. Gostava de acreditar que sim. E depois penso... QUERO-TE A TI DE VOLTA!!! Mais ninguém... Por uma fracção de segundo penso, espero, desejo que isto seja só uma fase, que me ligues, fales no MSN, mandes mensagem ou mail... E depois volto a pensar... "Não penses nisso, afasta-o do pensamento e do coração, vais começar uma fase tão difícil na tua vida, não podes, não deves estar preocupada com ele, por mais que aches certo!"...

 

Nas rádios passam músicas que eternamente me farão lembrar de ti. No meu pc, no leitor de mp3, todos parecem conspirar... São tantas que se tornaria impossível enumerá-las, se assim o quisesse fazer. Uma delas, o teu tom de toque no meu telemóvel, continua a acelerar o meu coração. Por momentos penso que és tu a ligar-me... Mas não és, não vou voltar a ver o teu nome no meu telemóvel... Apaguei todas as mensagens que tinha tuas. A cada minuto que tinha livre ia lê-las uma vez mais e isso estava a fazer-me mal.

 

Espero que sejas muito feliz, meu amor... eu vou tentar sê-lo sem ti...

publicado por Trintona(inha) às 19:09
sinto-me: Inconformada
música: James Morrison - Please don't stop the rain

11
Set 09

 

Há algum tempo escrevi aqui, creio, uma das frases que me acompanham de há algum tempo para cá: "Quando julgamos saber todas as respostas, vem a vida e muda-nos as perguntas..."

 

Comigo foi assim, mais uma vez. Quando julgava ter todas as variáveis debaixo de controlo, surgiu na minha vida aquela pessoa que me fez voltar a acreditar.

 

A acreditar em mim, nele, no amor, na vida a dois. A desejar. Perturbou-me, muito, daí este post surgir já tanto depois desta entrada na minha vida.

 

Deixei de pensar no que acontecerá quando acabar. No "se" acabar. Vou viver sem me preocupar com o amanhã. Se tiver que chorar (mais) assim será. Chorarei, sofrerei, mas terei vivido mais. Terei amado mais.

 

"E que tudo mais vá pró inferno..."

publicado por Trintona(inha) às 20:27
música: Hallo - Beyoncè
sinto-me: Completa
tags:

26
Ago 09

 

Um dos livros que li nas minhas férias continha cinco frases como guideline´s para uma vida melhor. Mais feliz.

 

Uma delas, a que eu considero a mais proveitosa, ao fim de algum tempo de treino, implica deixarmos de nos preocupar com coisas que não valem a pena. Quantas vezes fazemos uma tempestade num copo d'água? Quantas vezes nos preocupamos horas a fio, ficamos até deprimidos com algo que nunca chega a acontecer? E até que ponto adianta fazermos futurologia quando, na maior parte dos casos, nada podemos fazer para prevenir ou mesmo minimizar os estragos?

 

Pois é. Deixei de o fazer. Ou melhor, às vezes ainda me preocupo, mas evito ao máximo. E até já consigo mesmo, depois de uma fase inicial, não pensar mesmo. É bom, liberta-nos o pensamento para questões mais proveitosas. E também nos traz a fantástica capacidade de curtir mais o presente.

 

Relacionado com este livro, com outros e com outras vivências, voltei a acreditar no amor. De certa forma, no amor tal como acreditava nele na adolescência. Voltei a acreditar que é possível duas pessoas quererem dividir o dia-a-dia, envelhecer ao lado uma da outra, ver os filhos e os netos crescerem. Acredito que é possível quererem, tal como acredito que todas as leis universais das probabilidades estão contra essas pessoas. Daí ser tão especial isso acontecer, bem assim como tão raro...

 

Mas ao menos, pelo meu bem e das duas criaturas que se encontram a meu cargo, pois será nos exemplos que eu dou que um dia eles se verão, voltei a acreditar que é possivel.

publicado por Trintona(inha) às 18:55
música: Halo - Beyoncè
sinto-me: Muito bem!

07
Abr 09

 

Então, uns dias depois, aqui volto para escrever umas palavras sobre o que julgo ser "amar aos 30" agora. Os meus 30, obviamente, pois apenas posso falar dos meus. Poderão é haver algumas pessoas cujas vivências lhes permitem sentir as coisas da mesma forma.

 

Amar é necessariamente diferente aos 20, aos 30, aos 40 e por aí fora... Pois se somos pessoas já um pouco diferentes, temos de sentir as coisas de forma diferente. Mas voltei a acreditar que amar pode ser sim sentir o coração a bater mais rápido, pode ser o desejo, ainda que impossível de concretizar, de estar os 1440 minutos que cada dia tem com essa pessoa, adormecer e acordar ao lado dela...

 

Pode ser difícil ultrapassar todos os obstáculos, que, normalmente, nós próprios levantámos... Se já fomos magoados acreditamos que não nos podemos voltar a apaixonar... Se conhecemos alguém, em vez de olhar para as coisas que nos agradam olhamos para as que não conseguiremos suportar por muito tempo... Criamos um muro à nossa volta e não deixamos ninguém entrar. É realmente a melhor forma de não nos magoarem mais, mas é também a melhor forma de morrer em vida. Alguém disse um dia que não há pior do que passar por este mundo e nunca amar. Eu acrescento que quem consegue dizer que já amou verdadeiramente duas ou três pessoas é uma pessoa verdadeiramente afortunada.

 

Creio já ter amado verdadeiramente uma pessoa. Gostava de poder dizer o mesmo por, pelo menos, mais uma. Ainda que me venha a magoar muito. Pelo menos crescerei mais um pouco. Viverei muito mais.

publicado por Trintona(inha) às 20:35
sinto-me: Em paz
música: The Fray - You Found Me

31
Mar 09

Ao reflectir um pouco sobre o post de há pouco, e depois de ler a letra de uma das minhas músicas favoritas, apercebi-me de que, como em quase tudo na minha vida, quero o "amor" para ontem. Não dá. Tem de se deixar crescer, regar, podar de vez em quando, adubar...

 

Dar tempo ao tempo...

 

Talvez seja esse o "segredo"...

 

 

publicado por Trintona(inha) às 20:32
sinto-me: Mais animada!
música: Vambora - Adriana Calcanhoto

O que é o amor, aos 30 anos?

 

É o coração a bater mais rápido quando pensamos "naquela" pessoa?

 

É querer adormecer, acordar, comer, viver ao lado dela?

 

É querer partilhar uma casa, uma vida?

 

É sentir vontade de voar sobre um oceano, se preciso for, para ir ter com ela?

 

É querer ter filhos com ela?

 

Porque se é isto, não amo há quase 10 anos. Mas estou em crer que, aos 30 anos, amar já não é  isto. Não me sinto hoje capaz de descrever o que acredito ser... Se é que o consigo fazer... Mas gostava que me dessem a vossa opinião...

 

 

publicado por Trintona(inha) às 18:13
sinto-me: Xôxa
música: Pink - So what

17
Fev 09

 

Quando disse que se ia iniciar um novo ciclo na minha vida não estava a brincar. Como sempre, parece que tudo à minha volta mudou. Deixei de saber o que quero para ficar só a saber o que não quero. Como diz o outro, parecendo que não... faz diferença...

 

A actual-do-ex foi com os porcos, como era de esperar. A atitude que se seguiu era também mais ou menos prevista, excepto com a descontracção e celeridade evidenciada... Quando põe em causa os valores transmitidos aos meus filhos, fico preocupada, pois fico...

 

Já aceitei mais ou menos pacificamente o facto de não conseguir ter amigos homens sem sentir deles um interesse puramente inocente. Não sei se é bom para os envolvidos, quer eles, quer eu, mas revela talvez uma faceta minha de maior aceitação pelas diferenças das pessoas...

 

No trabalho as coisas também estão um pouco diferentes. O acontecimento da semana passada trouxe-me a vontade de voltar, mais uma vez, a estudar. Não para progredir na carreira, mas pelo puro prazer de aprender a fazer (ainda) melhor. Não se pode é dizer isto, senão leva-se um rótulo em nada agradável.

 

Agora uso óculos. :-p Só para esforço visual, mas a ver se as dores de cabeça se somem...

 

Quanto ao que não quero... Um dia destes surpreendi-me a mim própria a desejar a voltar a ter uma família não-monoparental. Mas com um homem carinhoso, atento, apaixonado, interessado, interessante, participativo... Enfim, tudo o que não tive. O que é novidade para mim é o desejo em si. Voltar a viver com alguém é coisa que eu ando há um ano a dizer que não quero. E, sem qualidade, prefiro não ter. Pensando bem, as hipóteses de ter alguém assim são tão remotas...

 

Por outro lado, e ao contrário do que já tive vontade, sexo só pelo sexo também não me interessa agora. Talvez mude amanhã ou ainda hoje mesmo, mas penso que é uma coisa que só me vai atrapalhar. Já me conheço um pouco e sei que não consigo esticar muito a corda, mas quero tentar a abordagem oposta à que tenho usado... Será que consigo? :-S

publicado por Trintona(inha) às 23:34
sinto-me: Bem!
música: Missing - Evanescence

17
Jan 09

 

Será que existe uma data antes da qual, depois de uma separação, uma pessoa não consegue entregar-se incondicionalmente? Diz-se que a primeira relação depois de um divórcio está condenada ao insucesso e eu concordo plenamente com esse pensamento.

 

Será que alguma vez nos entregamos realmente incondicionalmente, para além da primeira vez que nos apaixonamos?

 

Penso que há pessoas que nunca se entregaram, nem da primeira vez que sentiram o coração a bater mais forte... outras que se entregam de todas as vezes como se fosse a primeira. Será que acabam mais magoadas quando tudo acaba? Ou gozam de uma espécie de imunidade, que lhes permite avançar e curtir cada relação como se fosse a primeira?

 

Quem me conhece sabe que sou directa, que não gosto de deixar coisas por dizer... Não gosto de viver as coisas pela metade. Talvez por isso esta problemática sempre me afligiu um pouco. Tenho perfeita noção de que as pessoas com quem me relaciono passaram por situações exactamente iguais ou piores do que as minhas. Por isso, quando duas pessoas se envolvem, para além de todos os problemas inerentes à relação em si, há ali dois passados a puxá-los ainda mais. E normalmente, puxam-nos para baixo...

 

E será que vale a pena viver relações "mornas" porque os fantasmas dos passados não nos saiem da cabeça? Para isso não vale mais a pena estar sozinho(a)?

publicado por Trintona(inha) às 11:13
sinto-me:
música: Alicia Keys - Superwoman (sim, outra vez!)

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