No seguimento de uma resposta a um comentário aqui do blog, ocorre-me uma questão. Porque é que os homens (sim, sim, alguns, eu sei) se "assustam" com uma mulher independente? E inteligente? Como considero que são duas questões que andam de mãos dadas mas têm razões diferentes, passo a analisá-las em separado.
Bom. Um homem conhece uma mulher. Interessa-se por ela. Dá-lhe isso a entender, seja lá de que forma for. Combinam, saem. Ela mostra-se uma mulher realizada, orientada, que se vira bem sozinha. Provavelmente, procura alguém (se é que procura, mas isso já é outra conversa) apenas para partilhar bons momentos, sejam eles de sexo, de paixão, de conversa ou de convívio. Ora vejamos. Não precisam de um homem para tarefas como mudar pneus, fazer arranjos em casa, abrir frascos de compota (até porque a compota é só açúcar! :-D) ou qualquer outra tarefa considerada, nos primórdios, como masculina. Bom, o que resta? Os momentos a dois, para puro sexo, ou passeios, ou longas e deliciosas conversas. E eles fogem? Será que valia a pena que tivessem ficado? Na minha opinião: não. Um homem que quer que eu seja dependente dele não me serve. É porque não preza o meu bem-estar, a minha individualidade. Pensando bem, ainda bem que fogem. Estão a poupar-me uma data de chatices.
Inteligente, na minha opinião, é ainda mais simples. É porque não gostam de competição. Complexo de inferioridade. Esses ainda me servem menos. Por isso não escondo. :-D
E lá porque o blog ultimamente não gira em torno de sentimentos positivos e histórias felizes, isso não significa que eu ande deprimida ou não veja o azul no céu! É simplesmente porque, nas 24 horas que o dia tem, me ocorrem sempre uma data de temas para reflectir, mas sobra normalmente só um... E hoje foi este...
Beijos!