Quando disse que se ia iniciar um novo ciclo na minha vida não estava a brincar. Como sempre, parece que tudo à minha volta mudou. Deixei de saber o que quero para ficar só a saber o que não quero. Como diz o outro, parecendo que não... faz diferença...
A actual-do-ex foi com os porcos, como era de esperar. A atitude que se seguiu era também mais ou menos prevista, excepto com a descontracção e celeridade evidenciada... Quando põe em causa os valores transmitidos aos meus filhos, fico preocupada, pois fico...
Já aceitei mais ou menos pacificamente o facto de não conseguir ter amigos homens sem sentir deles um interesse puramente inocente. Não sei se é bom para os envolvidos, quer eles, quer eu, mas revela talvez uma faceta minha de maior aceitação pelas diferenças das pessoas...
No trabalho as coisas também estão um pouco diferentes. O acontecimento da semana passada trouxe-me a vontade de voltar, mais uma vez, a estudar. Não para progredir na carreira, mas pelo puro prazer de aprender a fazer (ainda) melhor. Não se pode é dizer isto, senão leva-se um rótulo em nada agradável.
Agora uso óculos. :-p Só para esforço visual, mas a ver se as dores de cabeça se somem...
Quanto ao que não quero... Um dia destes surpreendi-me a mim própria a desejar a voltar a ter uma família não-monoparental. Mas com um homem carinhoso, atento, apaixonado, interessado, interessante, participativo... Enfim, tudo o que não tive. O que é novidade para mim é o desejo em si. Voltar a viver com alguém é coisa que eu ando há um ano a dizer que não quero. E, sem qualidade, prefiro não ter. Pensando bem, as hipóteses de ter alguém assim são tão remotas...
Por outro lado, e ao contrário do que já tive vontade, sexo só pelo sexo também não me interessa agora. Talvez mude amanhã ou ainda hoje mesmo, mas penso que é uma coisa que só me vai atrapalhar. Já me conheço um pouco e sei que não consigo esticar muito a corda, mas quero tentar a abordagem oposta à que tenho usado... Será que consigo? :-S