Quando, há provavelmente mais de um ano, fui ver o filme "Comer, orar, amar" ao cinema, com duas amigas, chorei baba e ranho, no final. Claro que não deixei que ninguém visse, e já o voltei a ver depois disso e nada bateu. Hoje voltei a vê-lo, e finalmente percebi porque chorei tanto. Foi a minha história, é a minha história e não sei bem durante quanto tempo mais o vai ser.
Uma mulher magoada, uma mulher bem consigo própria mas que, até à data, se tem enganado muito nas suas escolhas, encontra o homem mais improvável e apaixona-se.
Quando ele quer que ela deixe o conforto de se prover a ela própria, que deixe de ser independente, e de voltar a entrar de cabeça numa relação, ela tem medo e foge. Ela sou eu.
Quando ela finalmente se apercebe que ele é quem a faz feliz, quem a completa, ela prepara o barco e chama-o. E aí eu choro outra vez, pensando se alguma vez serei eu.
Seguramente, um dos filmes da minha vida.