Considero-me uma trintona média, logo, representativa da Classe... mas posso estar enganada...

29
Abr 11

 

Não há nada que levante mais a moral a uma mulher que apenas se vestiu para levar os filhos à escola do que passar inadvertidamente em frente a uma instalação de Gás Natural num prédio e ouvir proferir a frase:

 

"Sabem como é que se diz na minha terra? PÁRA A OBRAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA"

 

Isto quatro vezes. Com o volume em crescente.

 

 

 

 

Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaahhhh!!! Já me esquecia!!! E passar pela rua do ex, ver a actual-do-ex de trás e ver que o rabo dela dá dois do meu, logo eu que tenho mais dez centímetros de altura que ela? Priceless!!!!

 

 

publicado por Trintona(inha) às 10:16
música: Ke$ha - Blow
sinto-me: 5*

03
Mar 11

 

A par da alimentação mais saudável, com mais legumes, mais frutas, menos carne, sem açúcares nem adoçantes, claro, tinha de vir o exercício físico. Desde que começou a época das chuvas, juntaram-se vários factores que me tinham afastado do bom caminho. A metereologia aliou-se à preguiça e com a desculpa da falta de tempo, tenho-me baldado como gente grande. 

 

Mas os dias de calãzice (isto não deve existir em português mas sempre se disse!) acabaram!

 

Ténis, calças de lycra, casaco de polar, leitor de mp3 recheado de música boa e lá vou euuuuuuuuuuuu!

 

 

publicado por Trintona(inha) às 14:44
sinto-me: Fixeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee
música: Bruno Mars - Granade
tags:

05
Set 10

 

Hoje pretendo escrever sobre dois assuntos distintos, mas que acabam por estar interligados.

 

Em Mallorca estive perdida. O meu gaydar, tão bem programado para a realidade portuguesa, esteve completamente avariado. Homens depilados, guapíssimos,  de sunga, em grupos... Em Portugal só podia querer dizer uma coisa. Mas, aprendi eu, se os moços falarem italiano, ou alemão, ou inglês... A coisa não é bem assim. Nunca vi tanto gajo giríssimo numa praia só.

 

Como diria um brasileiro que conheci em tempos: "Tanto lanchinho dando sopa por ali e eu de dieta!"

 

E... Os homens portugueses perceberam finalmente que as mulheres já não gostam de tapetes. Esses são para ter no chão das casas... e mesmo assim!!! Ter cinco belos exemplares da profissão "mais macha" do país a discutirem, à minha frente, como é que fazem a depilação das costas ou do peito (sim, e de outras partes também!!! :-o )... Preço? Incalculável!

 

Obrigada. O meu mais encarecido obrigada a todos(as) os(as) responsáveis por esta nova realidade!!!

publicado por Trintona(inha) às 21:21
música: Momento final - Santos & Pecadores
sinto-me: Bem!

12
Mai 10

 

Quando tenho uma hora ando a ver, como vocês dirão, "de empreitada" a série de culto (para mim é!) Sexo e a Cidade. Comecei na temporada 1 e estou a ir por aí a fora. Há pormenores que relembrei, há episódios que nunca tinha visto antes. Quando me ponho a rever as várias coisas das vidas delas, acho curioso. A minha própria vida tem pormenores de todas elas.

 

 

Faço yoga, como elas.

 

Tenho filhos, como a Miranda ou a Charlotte.

 

Gosto de escrever, inclusivé sobre sexo, como a Carrie (tenho pena é que não me paguem por isso!)

 

Tive um Trey na minha vida. Tive um Aidan na minha vida. Tive muitos Brady's na minha vida, demasiados, parece-me.

 

Tenho um Big na minha vida.

 

Assumo que gosto de sexo como a Samantha.

 

Adoro moda, como todas elas (há mulher que não goste?)...

 

Adoro Manolo's, Louboutin's... e afins...

 

Já tive alguns similares a Smith Jerrod na minha vida (graças a Deus!)

 

Adoro disco's e badalação...

 

 

Talvez isso explique porque é que voltei a ver, talvez pela 6ª vez, o filme que nasceu da série, e voltei, mais uma vez, a chorar... Que chore sempre...

 

 

publicado por Trintona(inha) às 23:40
música: Amor e Sexo - Rita Lee
sinto-me: Muito bem!
tags: , , ,

20
Mar 10

 

Está a fazer, precisamente por esta hora, dois anos que entrei nesta casa com a sensação notória que tinha menos uns bons kilos em cima dos ombros. Nunca me hei-de esquecer, nem que viva cem anos mais, do momento em que entrei na cozinha, fechei os olhos e pensei "Não mais discussões, não mais desconfianças, não mais guerras, não mais fechar os olhos". E senti-me, novamente, feliz.

 

Têm sido dias conturbados, alguns, mas todos eles de muita independência. Um casamento não é aquilo. Um casamento deve ser partilha, amor, paixão, confiança, apoio, suporte... E recíproco, em tudo...

 

Por isso, acabou.

As comemorações começaram ontem e ainda não acabaram...

 

 

publicado por Trintona(inha) às 16:30
música: James Morrison - you give me something
sinto-me: Super!

11
Ago 09

 

É bom ter bons amigos. Bons amigos podem ser aqueles que perguntam "Estás bem?" e se nós respondemos "Óptima" com umas olheiras até ao queixo e os olhos inchados, respeitam essa ausência de vontade de falar sobre o assunto. Ou podem ser aqueles que metem o dedo na ferida. É bom ter das duas opções. E é bom que a segunda opção seja um amigo mesmo.

 

O que se tem revelado ultimamente um amigo do segundo género fez-me uma das mais complicadas perguntas que me têm feito. Aliás, toda a gente resolveu fazer-me perguntas deste género ultimamente. Mas é bom. Para me fazerem pensar. Eu não digo que são amigos?!

 

"Sentes-te completa?"

 

Que pergunta. Sim, sou feliz. Tenho muitos momentos de felicidade, mesmo que esteja sozinha, a contemplar o mar, ou em casa, a arrumar algo, ou a ler um livro, ou a tomar um café numa das minhas esplanadas-vício. Se me sinto completa. Que raio de pergunta. Eu tento fugir, pergunto-lhe se ele se sente completo. Ele é mais forte do que eu pensava, diz-me que não mas não me deixa fugir à pergunta. "Ok, és feliz, mas sentes-te completa?"

 

Fiquei uns dias a pensar na questão, talvez não a querendo encarar de frente. E hoje, volta à carga. Pergunto-lhe o que é isso de ser completa mas dou-lhe a resposta. Tenho os filhos que sempre quis ter, tenho uma casa que adoro, tenho uma profissão que gosto de exercer e que está a tomar o rumo que sonhei para ela durante 12 anos, tenho um carro que não é nada de fantástico mas que não me deu problemas até hoje, tenho uma personalidade que me agrada, um corpo que aprendi a aceitar e a melhorar, bons amigos e amigas... Sei o que me falta para me sentir completa. Mas por um lado, acho que é impossível de obter. Por outro, custa-me abrir a boca e proferir as palavras em que tentei nem pensar durante tanto tempo: falta-me um verdadeiro companheiro de vida. E ele acrescenta: "Mereces alguém que te ajude nos momentos maus, que divida contigo os bons, que te ajude a criar os teus filhos, que te dê amor..."

 

Eu aceito. Aceito mas não acredito. E agora fico com vários problemas a braços.

 

O primeiro é o de não aceitar uma relação em que não há confiança. Vejo o meu passado, olho à minha volta, vejo as minhas amigas e colegas e não vejo um homem, um, capaz de respeitar, de ser leal, de ser fiel à "companheira de vida". O próprio que profere estas palavras está longe de o ser também.

 

O segundo é que, se aceito esta filosofia de vida para mim (e reparo que depois de consciencializar isto não me restará muita escolha) não tenho saída. Quero um "companheiro de vida" para mim. Não aceito um que não me seja leal. Não acredito em "companheiros de vida leais para sempre". Como faço?

 

O terceiro é que esta postura vai obrigar-me a repensar muito do que se passa na minha vida actual. O que até agora tem sido o suficiente vai deixar de ser. Mas não vai poder esticar até ser o que eu preciso. Segundo as palavras de dois bons amigos, o que eu mereço. Tinha o título do post guardado no meu email desde o dia 22 de Junho, que é um excerto de MSN. Sabia o que queria dizer mas não queria encarar os factos. Dói. Dá vontade de chorar. Era tão bom que os problemas simplesmente se afastassem e não me tentassem mais. Mas ia doer na mesma. Eu sabia no que me estava a meter. Não quis ver.

 

publicado por Trintona(inha) às 21:52
música: Keane - Bend and break
sinto-me: Triste...

05
Jun 09

 

E pronto, ao fim de umas semanas (as minhas desculpas a quem isso possa ter afectado :) cá estou eu outra vez a escrever mais umas bacoradas...

 

Hoje foi um daqueles dias em que vários motivos para escrever um post se me atravessaram à frente, mas escolhi um dos que ainda me lembro.

 

Ao folhear uma brochura, encontrei um nome de uma amiga, que conheci ainda solteira. O namorado foi viver com ela, decidiram mudar de casa, casaram, tiveram um filho, baptizaram o filho. Ironia do destino, ligou-me há minutos a convidar para uma festa. Mas, voltando ao meu "motivo", foi a surpresa com que dei por mim a achar um gesto de amor encontrar a designá-la, 3 nomes. O dela, o de família e o do marido. E digo surpresa porque passei uma vida inteira a achar que era uma estupidez adoptar o nome do marido. E, mea culpa, a achar uns bananas os homens que adoptam os nomes delas.

 

Como sempre, escrever sobre o que sinto ou penso, é uma catarse para o meu cérebro. Só agora reparei que, nas últimas semanas, acho que o marido dela é extremamente parecido com alguém que me diz muito. Talvez se deva a este facto estes meus inovadores sentimentos. Ou não.

publicado por Trintona(inha) às 20:14
música: Choose Love -Rita RedShoes
sinto-me: Confusa!

14
Abr 09

 

"A vida é curta.

 

Quebra as regras,

vive intensamente,

deseja ardentemente,

perdoa rapidamente,

beija demoradamente,

ama verdadeiramente,

ri incontrolavelmente

e nunca deixes de sorrir,

por mais estranho que seja o motivo!

 

A vida não pode ser a festa que esperávamos,

mas enquanto estamos aqui, deveríamos dançar!"

 

 

Não fui eu que escrevi, mas assino por baixo e traduz na perfeição aquilo que sinto e penso.

 

Beijo

T

publicado por Trintona(inha) às 21:55
música: The Killers - Human
sinto-me: Muito bem!

12
Mar 09

 

Está quase a chegar, na minha vida, uma data memorável: um ano de liberdade.

 

Um ano de chegar a casa e não me sentir oprimida. De não me sentir enganada. De não sentir que todos os meus esforços não são quer notados.

 

Um ano de me sentir apreciada, não depreciada... Observada, não transparente... Ouvida, não ignorada...

 

De uma das primeiras vezes que entrei em casa depois dessa data surpreendi-me a mim própria a experienciar aquela situação de me sentir "com menos 10 kg em cima dos ombros"...

 

Neste ano tanto vi os olhos de cachorrinho abandonado como recebi mensagens de agradecimento pela minha atitude (como se eu não tivesse tido "ajuda" a tomar a decisão)... A instabilidade sempre foi um ponto forte seu...

 

Tenho algumas ideias de como posso celebrar este dia... algumas meio doidas... Mas ainda não decidi...

 

 

Não costumo colocar letras, mas esta música há-de ser sempre a banda sonora deste capítulo...

 

How about a round of applause
Standing' ovation

You look so dumb right now
Standing' outside my house
Trying' to apologize
You're so ugly when you cry
Please, just cut it out

And don't tell me you're sorry 'cause you're not
Baby when I know you're only sorry you got caught

But you put on quite a show
Really had me going
But now it's time to go
Curtain's finally closing
That was quite a show
Very entertaining'
But it's over now (but it's over now)
Go on and take a bow

Grab your clothes and get gone (get gone)
You better hurry up before the sprinklers come on
Talking' about, girl, I love you, you're the one
This just looks like a re-run
Please, what else is on (oh)

Oh, and the award for the best liar goes to you
For making me believe that you could be faithful to me
Let's hear your speech out

But it's over now...

publicado por Trintona(inha) às 22:35
sinto-me: Excelente!!!
música: His song: Take a bow - Rihanna

23
Jan 09

O post de hoje é inspirado em junk mail. Mas não é um junk mail qualquer. É um mail cujo conteúdo não cheguei a vislumbrar, mas cujo título dá que pensar.

 

"E se soubesse o dia da sua morte?"

 

E se? Bom, suponho que, logo à partida, a resposta se divide em dois cenários: tendo em conta que sou uma mulher de trinta anos, digamos que a minha morte se situava nos próximos dois anos. Era um sapo difícil de engolir. Se fosse daqui a vinte, pensava talvez nos meus netos, que, provavelmente, já não conheceria. Se for daqui a quarenta, só desejo que seja algo do foro cardiovascular e não do oncológico, para ser rápido. Já agora, no sono, para eu não me stressar.

 

Mas voltando atrás, porque esta questão é difícil de equacionar é quando é colocada a curto prazo. Curto demais.

 

O que é que eu faria se soubesse que a minha morte chegaria em, digamos, 6 meses. A não ser que fosse uma questão médica e pudesse ficar de baixa, a primeira coisa que desejaria fazer era deixar de trabalhar. Sempre seriam menos sete horas por dia desperdiçadas.

 

Uma questão que me vem à memória de vez em quando, mesmo não sabendo a hora da morte, é a questão da guarda dos meus filhos. Não sei se é difícil deixar isso por escrito, ou se, no caso de haver contestação à minha "vontade", se algum juíz iria tomar sequer em consideração o que eu havia escrito. Mas era uma coisa que faria rapidamente, averiguar isso e tomar medidas...

 

Depois viria a questão material dos meus filhos, verificar os seguros da casa, eventualmente burlar aí uma seguradora qualquer e fazer um chorudo seguro de vida!!! Lamento, mas o sustento dos meus filhos é mais importante do que os lucros de uma qualquer empresa...

 

Por último, mas nem por isso menos importante, viria então aquilo que eu faria, se pudesse, de um ponto de vista material, em relação à minha "farra". Quereria fazer uma última viagem. Onde, dependeria do orçamento... Veneza? Alasca? Amazónia? Não sei... Há tantos sítios lindíssimos que eu não conheço...

 

Curtiria, com toda a certeza, todos os momentos que me são dados, todos os dias, com as pessoas de que gosto ou amo.

 

E porque é que não fazemos isso sempre? Porque assumimos como um dado adquirido a vivência de muitos e muitos mais dias... Mas não podíamos estar mais errados...

publicado por Trintona(inha) às 23:50
música: Guns n' Roses - November Rain
sinto-me: Reflexiva
tags: ,

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